No interior do Rio Grande do Sul, quatro amigos agricultores se reuniram para empreender: juntos, conseguiam fazer 12 pares por dia.O ano era 1955 e esse foi o primeiro 'passo' para a criação da fabricante de sapatos gaúcha Piccadilly.
Agora, quase 70 anos depois, quem está à frente do negócio é Cristine Grings Nogueira, a neta de um dos fundadores e atual CEO.Grings Nogueira está em busca de quebrar paradigmas (e recordes). Um deles é o que empresas familiares raramente sobrevivem à terceira geração. Segundo um estudo da consultoria PwC, apenas 7 em cada 100 companhias familiares passam pelos fundadores, seus herdeiros e netos.
Na liderança da companhia desde 2015, ela colocou em prática, junto com duas primas que lideram outras verticais do negócio, projetos que levaram a fabricante de calçados a bater um recorde de faturamento, de R$ 517 milhões em 2022.
Para 2023 o plano é crescer mais 20% e uma das estratégias para isso é o lançamento de uma colaboração com a Mattel, inspirada na boneca Barbie, que ganha um filme nas telonas com estreia para este mês, no dia 20 de julho.
A história da Piccadilly (que, ainda, não foi parar no cinema) e saiu de uma produção diária de 12 pares de sapatos para 35 mil pares é o tema do episódio desta quarta-feira, dia 5 de julho.

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