A situação da Covid-19 é preocupante em Roraima, como em todo o Brasil. Conforme alertou o próprio governador Antônio Denarium (sem partido), o Hospital Geral de Roraima já está no seu limite de atendimento. A unidade está com 98% dos seus leitos de UIT para pacientes com Covid-19 ocupados. Enquanto isso, o estado está à beira de atingir as 1.000 mortes causadas pela doença.

Essa situação preocupante levou o gestor estadual a orientar os prefeitos a adotar medidas ainda mais rigorosas para evitar aglomerações e a circulação de pessoas, garantindo o isolamento social como precaução. Entre as medidas recomendadas está a adoção do toque de recolher das 21h até as 6h do dia seguinte. É isso ou mais pessoas infectadas, mais desespero nas famílias e mais mortes.

Enquanto isso, a Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) ingressou no STF com ação questionando os decretos municipais e estaduais que, no contexto das medidas de enfrentamento da pandemia da Covid-19, determinam a suspensão irrestrita das atividades religiosas locais. Por aqui, o Ministério Público Estadual manda endurecer ainda mais as medidas restritivas e pune os gestores públicos desobedientes.

A entidade alega que as restrições impostas são desproporcionais e generalistas, além de violarem a liberdade de locomoção, o direito fundamental à liberdade religiosa e o princípio da laicidade estatal. O relator é o ministro Marques Nunes.

O compadrio político ainda é muito intenso nos municípios interioranos pelo Brasil a fora. Em Roraima não é diferente. Reeleito para o seu segundo mandato à frente da Prefeitura de Rorainópolis, Leandro Pereira (Solidariedade) nomeou o ex-vereador Francisco Alencar, o Pantcho, acusado de improbidade administrativa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para o cargo de secretário de Gestão e Administração.

Esses são alguns dos assuntos tratados neste episódio do Direto ao Ponto, o podcast de política de Roraima.

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