Uma startup chamada Brud (https://brud.fyi) nasceu para, em suas próprias palavras, “criar mídia de propriedade da comunidade, e mundos construídos coletivamente.” Seu projeto inicial é Miquela, uma garota 100% digital, que já tem 8 milhões de fans. No Instagram está como @lilmiquela e se apresenta para seus 3 milhões de seguidores assim: sou “um robô de 19 anos que vive em Los Angeles”. Suas postagens reproduzem tudo que uma garota de 19 anos faz no Instagram, com fotos e vídeos de seu dia a dia. E um engajamento excepcional. O povo comentando a vida digital da robô. Pense numa Magalu ao cubo. É a Miquela. Entramos na era das personalidades artificiais, onde não existe absolutamente nada de natural. Com base nos públicos que devem ser atingidos, os caras criam um personagem digital que compartilhará dos gostos musicais, estéticos, políticos e ideológicos. É irresistível. E sem dúvida essas personalidades digitais darão opiniões políticas e comportamentais. Imagine só. Um influenciador digital, 100% controlado por alguém. Você consegue imaginar o poder disso? Pois é. É pra esse mundo que a gente está indo. Imagine uma discussão sobre moral e ética dessas personalidades digitais? Elas terão direitos? Parece loucura? Este cafezinho é uma isca para o Podcast Café Brasil 784 - Avatar, onde trato desse tema com mais profundidade. Ouça acessando mundocafebrasil.com. See
omnystudio.com/listener for privacy information.