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http://planejamentoantifragil.com Observando a corrida eleitoral, com os malabarismos que os marqueteiros exigem de cada candidato, tentando transformar ogros em cavalheiros, ladrões em salvadores da pátria e estúpidos em luminares, uma reflexão sobre contextos é necessária. Operar em um ambiente político – ou de negócios - extremo e desconhecido se parece muito com dirigir por uma estrada sinuosa do interior em meio a uma neblina muito forte. Você não consegue ver muito adiante. Pode haver um buraco fundo à frente ou uma vaca andando sem destino. Dirigindo nessas condições, a resposta reflexiva é avançar devagar e quase que tatear pelo caminho. Mas essa não é uma opção em cenários onde a competição é muito intensa. Especialmente em política. Nessas ocasiões, temos de avançar amortecendo os impactos dos eventos inesperados, sem desacelerar, nem desestabilizar a organização inteira. Bem, já que com certeza haverá um buraco à frente, o que temos de ter? Tempo rápido de reação. Primeiro, porque mesmo pequenos choques têm um efeito cumulativo. As organizações, sejam elas empresas, partidos ou associações, são feitas de uma rede complexa de conexões com clientes, funcionários, fornecedores e com a sociedade. Operam em um ecossistema onde parceiros e concorrentes podem ser os mesmos. Com essa interconexão, as surpresas que atingem uma parte de um negócio ou de um ecossistema podem afetar as outras partes de maneiras difíceis de prever. Um escândalo com um deputado pode desestabilizar todo um partido. E se você passar por um buraco e continuar sem recuperar o controle, fica mais difícil desviar de qualquer obstáculo que surgir à frente. Em outras palavras, neste mundo maluco, a estabilidade é a exceção e não a regra. As organizações precisam de meios para se adaptarem às mudanças ambientais, sem pisar no freio todas as vezes. Quando o mundo está um caos, a estratégia precisa ser adaptativa para que seja eficaz. Você tem de planejar levando em consideração o imponderável. Foi Charles Darwin quem disse há quase 150 anos que “Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. Adaptação às mudanças é o nome do jogo. E na continuidade deste nosso papo, tenho umas dicas pra dar. Esta reflexão continua no vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=_DPghUbWcbY Gostou? De onde veio este, tem muito, mas muito mais. Torne-se um assinante do Café Brasil e nos ajude a continuar produzindo conteúdo gratuito que auxilia milhares de pessoas a refinar seu processo de julgamento e tomada de decisão. Acesse http://mundocafebrasil.comSee
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