O estigma, a discriminação e a violação de direitos humanos das populações mais vulneráveis serão enfrentadas por meio de ação interministerial./ As Pastas da Saúde e da Mulher, Família e Direitos Humanos assinaram, na terça-feira, um termo de cooperação técnica com ações voltadas à proteção de pessoas em situação de rua, imigrantes e refugiados e aquelas que vivem com doenças como a Tuberculose, hanseníase, HIV/aids e hepatites virais./ A assinatura do termo ocorreu durante a abertura do “Seminário Internacional Tuberculose e Determinação Social: enfrentando os custos catastróficos para o fim da doença”./ O Ministério da Saúde apresentou os resultados do “Primeiro Inquérito Nacional de Custos de Pacientes com Tuberculose no Brasil” que revelou, além das perdas de renda e emprego das pessoas com a doença, a incidência da tuberculose entre as populações vulneráveis:/ 10% dos novos casos são de pessoas privadas de liberdade, 8,3% de pessoas vivendo com HIV e 2,6% estão entre a população em situação de rua./ O prazo de execução da cooperação técnica é de 30 meses, por meio de um plano conjunto elaborado pelos dois ministérios./ As propostas estão contempladas em recomendações internacionais./ Entre elas, o desenvolvimento de ações de informação e comunicação para humanizar a atenção à saúde das populações mais vulneráveis, a identificação dos diferentes tipos de violações de direitos humanos e a qualificação de agentes estratégicos sobre direitos humanos com foco nas populações prioritárias