Talvez você nunca tenha ouvido falar em “ditadura da performance”, mas o sentimento que ela causa é conhecido pela maioria das pessoas. Numa sociedade que extrapola para a vida pessoal e relacionamentos conceitos como custo-benefício e otimização, é natural que julguemos que não estamos aproveitando bem a vida e que não somos “a melhor versão de nós mesmos”. Assim, vivemos numa correria insustentável na busca do nosso melhor eu. Sabe o problema disso? É transformar a vida em linha de produção. Assim, filhos, cônjuges, amigos e o lazer tornam-se produtos que precisam passar por melhoramentos e otimização. Triste prisão do ser humano contemporâneo… A única forma de se rebelar contra essa ditadura é ver que Jesus veio ao mundo, não para otimizar o tempo, mas para derramar sua graça e amor por nós. Ele não mediu o custo-benefício ou a eficácia do plano da cruz, mas entregou-se à morte para nossa salvação. Foi por amor, não por eficiência. Hoje ele convida você a olhar a sua vida sob o prisma da bondade e da graça. Desafio você a olhar no fundo dos olhos de alguém e dizer o quanto você ama essa pessoa. Mostre a ela que “a presença de Deus [nos] enche de alegria e [nos] traz felicidade para sempre” (Sl 16.11).

Oração: Deus querido, eu te amo! Ajuda-me a amar a ti e ao meu próximo sem ceder à pressão da ditadura da performance. Em Cristo. Amém.

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