"Faz escuro mas eu canto": o legado de utopia do poeta Thiago de Mello

"Faz escuro mas eu canto": o legado de utopia do poeta Thiago de Mello
17 de ene. de 2022 · 6m 5s

Na última sexta-feira (14/1), despediu-se da vida o poeta amazonense Thiago de Mello, aos 95 anos. Uma das maiores referências da poesia brasileira, tornou-se conhecido, principalmente, pelo livro "Faz escuro...

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Na última sexta-feira (14/1), despediu-se da vida o poeta amazonense Thiago de Mello, aos 95 anos. Uma das maiores referências da poesia brasileira, tornou-se conhecido, principalmente, pelo livro "Faz escuro mas eu canto" (1965), indicação do professor de literatura Rogério Duarte nesta semana, em homenagem ao autor. O verso que dá título à obra foi o tema da edição de 2021 da Bienal de Arte de São Paulo e se cristalizou como um sentimento de resistência e esperança frente às arbitrariedades da ditadura militar brasileira (1964 —1985), musicado pela cantora Nara Leão. O livro tem prefácio do poeta chileno, seu amigo Pablo Neruda. No poema mais lembrado, "Os estatutos do homem", Thiago de Mello inverte o sentido dos atos institucionais promulgados pelo regime, em defesa da liberdade e do amor entre as pessoas. Comenta Duarte: "Para o autor, a poesia é veículo de um mundo sonhado, mas que não é irreal, porque vive dentro dele, se transporta para sua poesia e, na sequência, se transborda pelas vidas dos leitores, que sempre foram muitos. Talvez a grande herança que Thiago de Mello nos deixa seja a capacidade de dar forma concreta à utopia".
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