As ameaças de ataques a escolas, nos últimos meses, têm assustado educadores e responsáveis, de escolas públicas e privadas. Em Goiânia, uma mensagem indicando intenção de um suposto massacre fez com que a direção acionasse a polícia para averiguar o caso. Já em São Paulo, uma mensagem com uma ameaça de ataque relacionada ao nazismo foi deixada na porta do banheiro de um colégio. Uma pesquisa do Instituto Península, que ouviu professores, em junho de 2021, mostra que as causas são complexas e diferentes. E 70% dos entrevistados relataram dificuldade de relacionamento entre os estudantes. Quais fatorem contribuem para o aumento dessas ameaças? O que justifica a violência em um ambiente que deveria ser seguro? E o que deve ser feito pelas escolas, ao identificarem casos suspeitos? Celso Freitas e a repórter Ingrid Griebel conversam com a psicopedagoga e conselheira da Associação Brasileira de Psicopedagogia, Quézia Bombonatto.