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Audiodescrições - A Coleção Imaginária

  • 01 Eliseu Visconti - Ilusões Perdidas, 1933

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela do artista brasileiro Eliseu Visconti, intitulado: Ilusões Perdidas, de 1933, mede 156 cm de altura por 98 cm de largura, e está na vertical. É um autorretrato, em plano médio (da cintura para cima), e mostra o pintor com os olhos fechados, a cabeça ligeiramente inclinada para trás, segurando uma paleta com tintas e pincéis na mão esquerda e um pincel fino e comprido na mão direita, na frente de uma grande tela que está sobre um cavalete, na parte inferior da obra. Uma densa nuvem esbranquiçada sai de sua paleta, sobe pelo ar, preenche quase todo o espaço, e escapa por uma janela gradeada no topo da tela, em direção ao céu azul. Silhuetas de mulheres nuas, com os braços abertos parecem flutuar no meio da nuvem. Eliseu é um homem branco, de cabelos anelados, barba e bigode grisalhos. Usa óculos redondos com aros de metal, camisa branca de mangas longas com gravata borboleta preta. Os olhos fechados, os lábios cerrados e a inclinação da cabeça parecem expressar alegria e inspiração.
    Escuchado 1m 34s
  • 02 Ismael Nery - Formas Decompostas, 1931

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela do artista surrealista brasileiro Ismael Nery, intitulado: Formas Decompostas, de 1931, mede 60 cm de altura por 49 cm de largura, e está na vertical. A obra, com fundo em tons de azul e amarelo, moldura de madeira clara e paspatour preto, espaço entre a obra e a moldura, mostra uma figura feminina de pele escura, em primeiro plano (do peito para cima), com um seio exposto e outro coberto por parte de um vestido de alça branco que ela segura. O rosto amarelo, com formas geometrizadas circulares em vermelho e azul, está virado para esquerda, o pescoço é grosso e, dentro dele, uma forma comprida e tubular marrom avermelhada assemelha-se à traqueia. Um traço grosso preto contorna a cabeça da figura, alongando-a, assim como ombros e tronco. Uma silhueta azulada sai de trás da figura como uma sombra. O artista faz construções e desconstruções de corpos impossíveis, com sobreposição de cores, sombras e linhas. A figura feminina parece flutuar entre o céu e o mar que compõem o fundo da tela.
    Escuchado 1m 36s
  • 03 Victor Brecheret - Figura Reclinada, 1925

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: A escultura em mármore branco do escultor ítalo-brasileiro Victor Brecheret, intitulada: Figura Reclinada, mede 46 por 84 por 21 cm. Retrata uma mulher jovem nua, deitada e recostada sobre base retangular, com as pernas juntas, um pouco flexionadas, o braço direito dobrado acima da cabeça, o esquerdo repousando ao longo do corpo. Ela tem feições delicadas, os cabeços longos anelados emolduram a face e caem pelos ombros e costas, os seios são pequenos, o ventre arredondado, e as coxas grossas. Os olhos estão fechados, os lábios cerrados e a cabeça ligeiramente virada para trás.
    Escuchado 1m 4s
  • 04 Antonio Gomide - Bailarina, c. 1922

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: A aquarela sobre papel do pintor, desenhista e cenógrafo brasileiro, Antonio Gomide, intitulada: Bailarina, de 1922, mede 30 cm de altura por 20 cm de largura, e está na vertical. Tem moldura larga de madeira rústica manchada de marrom e paspatur branco, espaço entre a obra e moldura e retrata, com cores vibrantes, uma bailarina com volumosa saia de babados em tons de vermelho. A bailarina tem pele branca, o rosto oval, os cabelos curtos pretos, os olhos puxados e a boca em formato de coração. Ela está com os braços dobrados à frente do corpo, as pernas abertas, os pés em ponta. Sua ampla saia de babados vermelhos gira em volta de seu corpo esguio. A bailarina dança na areia, em frente ao mar esverdeado com ondas que parecem acompanhar seus movimentos ondulantes.
    Escuchado 1m 17s
  • 05 Lasar Segall - Mãe Negra, 1930

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela do pintor, escultor e gravurista judeu Lasar Segall, intitulado: Mãe Preta, de 1930, mede 73 cm de altura por 60 cm de largura, e está na vertical. Tem moldura larga de madeira escura e dourada com arabescos e paspatur dourado, espaço entre a obra e moldura, e retrata, uma mulher negra, da cintura para cima, segurando e acarinhando seu filho. A mulher tem os cabelos crespos bem curtos, os olhos amendoados, o nariz largo e os lábios grossos. Ela usa túnica branca de mangas longas e segura o bebê com a face encostada na face dela, a mão ampara as costas e a outra afaga os cabelos da criança. O filho tem a pele mais clara, os cabelos curtos e crespos; está com os olhos fechados, a boca entreaberta e a mão apoiada no ombro da mãe. Usa túnica rosada. O fundo, manchado de marrom claro e bege, tem uma porta ou janela atrás da mãe.
    Escuchado 1m 23s
  • 06 Djanira - Vendedora de Flores, 1947

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela da pintora, desenhista e ilustradora brasileira, Djanira, intitulado: Vendedora de Flores, de 1947, mede 100,5 cm de altura por 65 cm de largura, e está na vertical. Retrata, com cores vibrantes, uma jovem negra de cabelos pretos longos, abraçada a um grande buquê de flores e folhagens, cruzando a faixa de pedestres, em uma grande cidade. Sua figura ocupa todo o espaço da tela. Em volta dela, esvoaçam pequenos seres alados. A vendedora de flores usa casca vinho de mangas longas sobre blusa lilás e saia vermelha, abaixo dos joelhos. Ela está descalça e o tamanho avantajado de seus pés contrasta com as feições delicadas de seu rosto e a delicadeza das flores brancas, vermelhas, amarelas e lilás com pétalas delgadas, que carrega. Três seres alados, que se assemelham a pequenos anjos, são mulheres de cabelos longos pretos, asas brancas e túnicas coloridas, e estão pousadas no meio das flores. No canto superior esquerdo, no céu azul, outra esvoaça próxima à face da vendedora. Mais outra mulher com túnica amarela longa e grandes asas brancas, está no chão, com os braços em arco acima da cabeça, à direita da jovem. À esquerda, pousado no chão, olhando para cima, parecendo admirar a vendedora de flores, um ser alado usa blusa bordô e calça azul. No canto inferior direito, um cachorro de pelos amarelados, com asas brancas, está sentado. Homens, mulheres e crianças, com roupas coloridas, cruzam a faixa de pedestres ou estão na rua. Ao fundo, no meio da obra, uma linha diagonal com a rua e prédios altos corta a tela.
    Escuchado 2m 15s
  • 07 Ernesto de Fiori - São Jorge, s.d.

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela do pintor, desenhista e escultor ítalo-brasileiro, Ernesto de Fiori, intitulado: São Jorge, sem data, mede 160 cm de altura por 120 cm de largura, e está na vertical. Retrata, com cores acinzentadas e pinceladas marcadas, São Jorge, montado em seu cavalo, enterrando uma longa lança em um dragão de boca aberta que rasteja pelo chão amarronzado. São Jorge tem cabelos pretos despenteados, olha para baixo com fisionomia contraída. Usa armadura preta, prata e azul, saiote azul e botas de cano longo. O cavalo branco, com manta colorida sobre o lombo, está assustado, com a cabeça virada para cima, as patas cravadas no chão parecendo recuar diante do dragão com pele esverdeada e longa cauda.
    Escuchado 1m 13s
  • 08 Carlos Prado - Meninos com Bola, década de 1940

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela do pintor, desenhista, ceramista e arquiteto brasileiro, Carlos Prado, intitulado: Meninos com Bola, da década de 1940, mede 140 cm de altura por 100 cm de largura, e está na vertical. Retrata com tons amarronzados três meninos, dois brancos e um negro, em pé, em uma área aberta na frente de casario, parecendo conversar. Um deles de camiseta regata verde clara e bermuda branca, está sério, de braços cruzados, encostado em uma árvore, e com uma bola no pé. Os outros dois, com bermudas marrons e camisetas, estão em volta dele, os três descalços. Ao fundo, fachada de uma casa branca com janelas e portas azuis. Uma mulher transita pela calçada dando a mão para uma criança.
    Escuchado 1m 9s
  • 09 Oswaldo Goeldi - Chuva, c. 1950

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: A xilogravura do desenhista, ilustrador e professor brasileiro, Oswaldo Goeldi, intitulada: Chuva, de 1950, mede 22,5 cm de altura por 30 cm de largura, e está na horizontal. A obra tem moldura de madeira escura e paspatur largo branco, espaço entre a obra e moldura. Retrata em tons escuros de preto e cinza, um homem, visto de costas, caminhando com um vistoso guarda-chuva vermelho aberto, por uma alameda com árvores e muro do lado direito e um alto sobrado do lado esquerdo. O homem usa capa e galochas pretas.
    Escuchado 58s
  • 10 Milton Dacosta - Ciclistas, 1941

    3 JUL. 2023 · Audiodescrição: O óleo sobre tela do pintor, desenhista e ilustrador brasileiro, Milton Da Costa, intitulado: Ciclistas, de 1941, mede 70,5 cm de altura por 83,5 cm de largura, e está na horizontal. A obra tem moldura de madeira branca com pátina, e retrata com cores vivas um grupo de ciclistas em um campo. No canto esquerdo, um homem alto e magro, visto de costas, está com a mão no ombro de outro homem de boina vermelha. O homem usa touca azul com listras brancas, camiseta rosada, short branco com meias três quartos azul marinho e sapatos marrons. No centro da tela, uma jovem de cabelos pretos ondulados, vestido vermelho e tênis brancos, acompanha um ciclista de camiseta e short azul marinho que segura no guidão de uma bicicleta com grandes rodas. No canto inferior direito, uma menina de cabelos castanhos e vestido vermelho, observa-os. Ao lado dela, um menino pequeno. Atrás deles, uma mulher pedala uma bicicleta e uma garota está com os braços para cima parecendo jogar com uma raquete. Ao fundo, um homem repousa embaixo de uma árvore e montanhas azuladas ondulam o horizonte.
    Escuchado 1m 37s

Audiodescrições de obras selecionadas da exposição "A Coleção Imaginária de Paulo Kuczynski". Por ter em seu cerne um caráter independente, o Instituto Tomie Ohtake formou-se com o propósito de dar...

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Audiodescrições de obras selecionadas da exposição "A Coleção Imaginária de Paulo Kuczynski".

Por ter em seu cerne um caráter independente, o Instituto Tomie Ohtake formou-se com o propósito de dar visibilidade à produção moderna e contemporânea brasileira, sem constituir um acervo próprio com a guarda de uma coleção. A essa diretriz, que alarga a liberdade para promover enfoques em pesquisas e exposições, acrescentou-se nosso propósito de democratizar o acesso a artistas e obras paradigmáticos da história da arte brasileira dos séculos XX e XXI, muitos deles integrantes de coleções e acervos pouco divulgados.
Com base nesse histórico, desenhamos o Projeto “Instituto Tomie Ohtake visita”, destinado a parcerias com coleções e agentes do meio artístico, propondo novos recortes e hipóteses de exposições panorâmicas.
A cada edição do projeto, uma imersão curatorial realiza uma aproximação inédita desses acervos, trazendo ao público uma abordagem singular acerca de momentos e artistas que marcaram a história da arte brasileira. A primeira edição ocorreu em dezembro de 2022, com uma visita à Coleção Igor Queiroz Barroso, com curadoria de Tiago Gualberto e Paulo Miyada. Esta segunda edição tem como curador Jacopo Crivelli Visconti, convidado a propor um percurso pela trajetória de Paulo Kuczynski que resultou na exposição Coleção Imaginária, cujo nome empresta o título de uma mostra de 2004, do mesmo colecionador e marchand.
Com mais de duzentos trabalhos, incluindo nomes como Alfredo Volpi, José Pancetti, Lasar Segall, Ismael Nery, Frans Krajcberg, Lygia Clark, Wesley Duke Lee, Ione Saldanha, Vieira da Silva, Adriana Varejão, Mira Schendel e Maria Martins, a Coleção Imaginária de Paulo Kuczynski alinhava diferentes períodos e expressões da arte brasileira, permitindo familiaridades e aproximações inesperadas e extremamente fecundas.
Agradecemos a generosidade de Paulo Kuczynski, que possibilitou a realização desta iniciativa participando ativamente de cada processo na reconstrução de sua trajetória, e também a Jacopo Crivelli, pelo olhar único e revelador, bem como aos colecionadores que gentilmente cederam suas obras para compor tão rica exposição. Ao Itaú e a BMA Advogados, nossos sinceros agradecimentos pelas parcerias, e ao Iguatemi, pelo apoio a esta mostra. Por fim, reiteramos a importância do Governo Federal que, por meio de seu Ministério da Cultura e da Lei de Incentivo à Cultura, vem viabilizando a divulgação das artes visuais nas mais diversas localidades do país.

INSTITUTO TOMIE OHTAKE
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