12 JUN. 2024 · Calder+Miró é uma exposição com mais de 150 obras que reúne dois artistas indispensáveis para quem quer pensar, com sensibilidade, nos caminhos da arte moderna.Ocupando quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake, a mostra contempla a amizade entre um dos principais escultores modernos, o estadunidense Alexander Calder, e um dos mais famosos pintores do surrealismo, o espanhol Joan Miró.A primeira parte da exposição Calder+Miró se apresenta no hall de entrada. É um ambiente amplo e bem iluminado com o pé direito alto, com uma longa claraboia sustentada por estruturas tubulares brancas. Acima do hall há o mezanino, que, por ser recuado, deixa um vão livre até o teto de vidro. As paredes são em tons neutros: brancas à esquerda e cinza chumbo à direita com um segundo nível vermelho. O piso é liso e cinza. Quatro esculturas estão distribuídas pelo centro do espaço, duas de Calder e duas de Miró, são formas abstratas e coloridas com predominância do preto e vermelho, entre elas, “A mulher em pé”, de Miró. As esculturas estão expostas em bases brancas com bastante espaço entre elas. À esquerda há uma livraria e uma loja de presentes. À direita, ficam os banheiros. No fundo, há um restaurante. 

12 JUN. 2024 · Em uma das salas estão expostos em vídeo, alguns dos livros publicados de Juan Miró. O ambiente tem formato de corredor longo e estreito, ladeado por paredes brancas, onde há seis telas planas de TV. Abaixo de cada tela, há uma mesa de exposição retangular de vidro e metal, contendo documentos e páginas de livros expostos de forma ordenada. Ao lado das telas, há textos informativos sobre cada obra.O piso é de concreto polido e a iluminação, suave e direcionada.

12 JUN. 2024 · Sala de ateliê Uma das salas da exposição abriga um ateliê. A sala foi concebida para proporcionar aos visitantes, que realizam visitas mediadas pelas educadoras, uma experiência de criação. A cor azul vibrante predomina no ambiente e no mobiliário de design geométrico dialogando com as formas e o uso da cor saturada das obras de Calder e Miró. Ao lado direito de quem entra na sala há várias mesas retangulares azuis acompanhadas por bancos da mesma cor, dispostos de maneira simétrica. Próximo às mesas há uma parede azul cuja superfície é toda perfurada como uma tela, onde estão encostadas três bancadas: duas delas são divididas em compartimentos com tampas transparentes, revelando uma variedade de materiais como lápis, canetas, clipes de papel, rolhas de cortiça, fios e ferramentas como alicates. Em outra bancada, há livros expostos com capas visíveis, incluindo títulos como "Tomie", "Poesias Escolhidas" e obras de Joan Miró. No teto há duas estruturas, como varais retangulares, que se movimentam a partir de cordas fixadas em uma das paredes. A sala conta com uma tela de TV montada na parede à esquerda, que exibe um vídeo com o livro "Calder 1960” sendo folheado, com fones de ouvido pendurados ao lado para uso dos visitantes. Diversos quadros e molduras estão pendurados em uma das paredes, junto a uma estante cheia de livros e revistas.O ambiente é bem iluminado e espaçoso com os itens e mobiliário arranjados para facilitar o trânsito e interação dos visitantes.

12 JUN. 2024 · Mezanino Exposição Calder Miró Instituto Tomie Ohtake. O mezanino fica a um lance de escada ou elevador a partir da porta de entrada do instituto ou dois lances a partir do grande hall. É um espaço amplo. O teto é de vidro e sob ele, há uma estrutura tubular geométrica e branca, permitindo a entrada de luz natural.Espalhadas pelo ambiente estão 12 esculturas sobre bases circulares brancas em contraste com o piso cinza. Entre as obras expostas, estão "Cônico Vermelho", de Alexander Calder, uma escultura geométrica e colorida, e  "Senhor e Senhora", de Juan Miró, com formas abstratas e lúdicas.As paredes laterais são predominantemente escuras, com algumas portas de madeira que dão acesso a outras áreas do instituto. Ao fundo, uma grande parede formada por vidros retangulares que cobrem toda a superfície. Em algumas partes do mezanino, há bancos de madeira para descanso dos visitantes.

12 JUN. 2024 · Sala 03/04 A sala expositiva apresenta um espaço amplo, dividido em duas seções por uma parede branca. A sala tem pé direito alto e o teto tem um design industrial com várias luminárias de trilho direcionadas para as obras de arte. A iluminação geral da sala é suave.Ambas as seções trazem pinturas coloridas de Calder e Miró distribuídas pelas paredes brancas. Na primeira, as pinturas são de tamanhos variados, emolduradas e fixadas nas paredes de forma ordenada. No centro da sala, há um móbile, de Alexander Calder, pendurado no teto, uma composição de várias formas geométricas que se equilibram delicadamente no ar.Na segunda seção, o design do teto continua com a mesma estética industrial e a iluminação de trilho. As pinturas nesta parte da sala também são de tamanhos variados e estão dispostas nas paredes de forma a permitir uma boa visualização de cada obra. Há dois móbiles de Calder pendentes no teto.

12 JUN. 2024 · Sala 6/7 A sala expositiva é ampla e branca, dividida em duas seções: uma maior e outra menor. As obras estão dispostas tanto nas paredes quanto no centro dos espaços. O teto possui luminárias de trilho que são direcionadas para as obras. A iluminação geral da sala é suave.Na seção menor, na parede de fundo, há a reprodução de um desenho da Praça dos Três Poderes de Oscar Niemeyer, ao lado, o desenho original emoldurado. Na parede divisória oposta, há um quadrado embutido com a maquete da capelinha de Oscar Niemeyer. No centro dessa seção menor, há um expositor de joias.Na seção maior, nas paredes, teto e centro da sala, estão as obras de artistas brasileiros que dialogam com o universo abstrato e colorido de Calder e Miró, incluindo uma escultura de teto de Tomie Ohtake.

12 JUN. 2024 · Viúva Negra, 1948 Folha de metal, arame e tinta 350 x 200 cm No centro de uma grande sala branca e circular, pendendo verticalmente do teto até quase o chão está a Viúva Negra, uma grande escultura móvel. Ela é composta por várias peças pretas, de formas orgânicas, que lembram folhas ou pétalas. As formas variam em tamanho e têm algumas aberturas redondas que parecem buracos. Essas peças estão conectadas por hastes finas de metal, criando um efeito de equilíbrio e movimento, como uma dança de formas negras suspensas no ar.

12 JUN. 2024 · Joan Miró Mulher (Mulher em pé), 1969 Bronze (cera perdida) 195 x 125 x 110 cm Mulher em pé é uma escultura cilíndrica que remete à figura feminina estilizada com formas arredondadas e voluptuosas. Ela é preta, com um brilho que reflete a iluminação do ambiente. A cabeça, pequena em comparação ao corpo, tem três protuberâncias esféricas na têmpora: uma alongada ao centro e duas menores nas laterais. Os lábios são salientes e delineados. O torso é de aparência robusta tendo, no centro, duas esferas como seios fartos. Entre elas há uma fenda vertical centralizada que se estende desde a base da cabeça até abaixo do tronco. Pequenos braços, desproporcionalmente curtos e grossos, se estendem a partir dos ombros. Na parte de trás, três linhas verticais escorrem como fios de cabelo do topo da cabeça, uma delas, passa entre as nádegas esféricas, e desce até a base. Na base da escultura, estão gravados os créditos "SUSSE FONDEUR PARIS", indicando a fundição onde a obra foi produzida. Junto à assinatura de Miró, a inscrição "E.A. 1", que indica que esta é uma das primeiras edições de artista (Épreuve d'Artiste/Prova de artista). A obra está sobre uma base branca circular.

12 JUN. 2024 · Alexander Calder Cônico vermelho, 1972 Folha de metal, arame e tinta 118,1 x 101,6 x 63,5 cm Cônico vermelho é uma escultura cinética abstrata composta por várias formas geométricas em cores vibrantes com uma combinação de formas bidimensionais e elementos móveis que se equilibram. O corpo principal da escultura é uma grande forma cônica aberta, como uma barraca, por dentro azul escuro e por fora vermelha. Pequenas hastes, como braços finos e vermelhos, se equilibram a partir do corpo principal e conectam outras formas trapezoidais menores em branco, amarelo e azul. A escultura está posicionada sobre uma base branca circular.

12 JUN. 2024 · Joan Miró Senhor e Senhora, 1969 Bronze pintado Senhor e senhora é uma composição com dois bancos diferentes. Um dos bancos é feito de madeira pintada de preto e tem assento circular plano. Possui quatro pernas conectadas por uma estrutura circular de reforço perto da base.Sobre o assento há um pequeno ovo amarelo brilhante. O outro banco é mais alto e quadrado, feito de madeira pintada de vermelho. A estrutura é composta por quatro pernas retas. Entre as pernas, há barras horizontais de reforço, criando uma grade aberta embaixo do assento.No topo do banco, há uma placa retangular de cor clara.Na placa há duas formas desenhadas: um círculo no topo e uma linha horizontal curta abaixo, lembrando um rosto estilizado.