Inovações - Mapeando novos territórios Fafiltec Filadélfia

- 7 perspectivas comportamentais e contextuais de Inovação

1- Deslocamento coletivo: as movimentações sociais, forças e tendências diversas nas relações, poderes, políticas, migrações e outras exigem que as instituições sociais possibilitem novas formas de auxiliar os indivíduos a encontrarem seu lugar com estas novas experiências. Isto vai desde a absorção deste novo, sua descoberta e ajustes a saber incrementá-la e descobrir suas possibilidades; Casos concretos são os movimentos migratórios, nova forma de trabalho doméstico, tecnologias auxiliares no processo de ensino e o novo espaço de aquisição de conhecimento;
EX: Congressos virtuais ou palestras presenciais transmitidas nos encontros presenciais.

2- Faça você mesmo: a geração de uma força interna capaz de criar a inovação chama-se criatividade. Este precisa ter campo e âmbito de crescimento. A tecnologia é uma destas ferramentas que ajudam a encontrar soluções a desafios na nossa vida e nosso cotidiano.  O momento de crise é um gerador de inovação e iniciativa diante de carências, dificuldades e necessidades que exigem esta força;
EX: Portfólio modular [drive compartilhado de acesso a registros dos alunos]

3-Reenquadramento da coletividade: novas forma de interação desde o Trabalho em grupo, customização da ação de um novo ambiente para gerar o resultado do trabalho, cuidados do emocional como stress neste novo espaço, nova cultura organizacional e relacional, reajuste do senso de pertencimento, concepção modificada do organograma de fluxo, responsabilidades e autoridade e talento para a gestão e relações de trabalho. Isto terá como consequência prática um controle sobre o trabalho. 
EX: abordagem docente a nichos e grupos sociais de inclusão; bolsas por análise socio-econômico ou programas sociais.

4- Interação entusiasmante - o uso de telas está nos cansando, por isto a carência de inovação nos causa a fadiga das telas, resultado de falta de sinais não verbais e de uma confiança exagerada sobre nossa carga cognitiva, nos cansando em encontros online. As pessoas precisam ser desafiadas e inspiradas pelo que veem em suas telas, daí o desafio de ultrapassar o design usual alcançando uma experiência virtual tão estimulante quanto o mundo real.
EX: Ferramentas Informatizadas; Biblioteca Inteligente;

5- Infraestrutura líquida - os desafios na forma de adquirirmos produtos está em mudança vertiginosa. É cada vez mais importante entregar satisfação, surpreender. O consumo toma novas formas de estimulo e satisfação além do usual conceito de propriedade. Extrair valores de seus produtos vão além de custos e devem alcançar valores de sustentabilidade e retroalimentação do sistema até o descarte do produto consumido. Toda a cadeia produtiva 'aperta' o just in time abraçando marketing, logística, entrega, uso e posse, obsolescência e descarte consciente. 
EX: Projeto Sustentabilidade;

6-  Empatia relacional - as desigualdades sociais são o grande desafio e são também responsabilidades do impacto social das instituições produtivas, de serviço, extrativas e outras, mas mais ainda das educacionais, que tem entre tantas as melhores ferramentas interativas e de mobilidade social através do aporte cultural e da diversidade de relações interpessoais. Daí poderá ser alcançado a manutenção das intenções de fazer o bem! A produção de pesquisa e cultura que geram a superação das narrativas polarizadas e de que lados da história se posicionar, superar opiniões conflitantes. Superar estas diferenças é antes de tudo acolher, a empatia. Na prática citamos o Design Thinking como uma ferramenta de empatia e colaboração. Daí que a empatia é um ferramental que pode enriquecer muito as relações.
EX: Projeto Triplo A; AVA interativo com docentes/tutores; Aplicabilidade Social; Projeto de Acessibilidade ;

7-  Rituais criados e largados - novas formas das pessoas de adequarem e reconectarem, ao mesmo tempo de largar práticas impedidas pela pandemia e a busca de novos significados. A reavaliação de valores, desejos e perigos, fazem parte da análise do cotidiano de ações. A busca de satisfação e conforto faz do ritual um portal, uma ferramenta antropológica que visa a noção de pertencimento, conforto e âncora como marcas sociais.
EX: Envolvimento nos grupos corporativos [CRECI, Associação dos Optometristas]; Associação de alunos


Fonte: Fjord Trends 2021, Acessado em 24/jun/2021. https://www.accenture.com/br-pt/insights/interactive/fjord-trends-interaction-wanderlust