22 NOV. 2021
2 OCT. 2021
10 JUN. 2021
29 SEP. 2020 · Boa noite, no episódio de hoje do nosso podcast iremos discutir o assunto de Neuroimunomodulação, assunto que vem sendo bastante discutido no meio científico e acadêmico, e vamos entender um pouco mais sobre a influência do sistema imune sobre o sistema nervoso central.
Para iniciarmos a discussão vamos relembrar um pouco sobre as funções do sistema imune e do sistema nervoso central.
Falando de sistema imune, sabe-se que este é conhecido como a defesa do nosso corpo é formado por uma grande quantidade de células, como macrófagos e neutrófilos, além de moléculas responsáveis por reconhecer um antígeno e desencadear uma resposta efetora diante desse estímulo. Essas células e moléculas destroem ou inativam o antígeno e, portanto, são fundamentais para garantir a defesa do corpo contra infecções e tumores. Além
das células livres, o sistema imunológico possui estruturas individualizadas, tais como linfonodos e baço.
Outro ponto importante sobre o sistema imune são as respostas
imunes, adaptativa e inata. A imunidade inata é aquela que gera uma resposta rápida a determinados estímulos. Esse tipo de imunidade não é dependente de um contato anterior com agentes agressores e também não se altera após o contato. Os principais mecanismos da imunidade inata são a fagocitose, a liberação de mediares
inflamatórias e a ativação de algumas proteínas. Os macrófagos e neutrófilos
são exemplos de estruturas que garantem essa defesa. Já a resposta imune adaptativa, por sua vez, é aquela que depende da ativação de células
especializadas, principalmente os linfócitos. Esse tipo de resposta imune
apresenta como características a especificidade do reconhecimento, capacidade de memória e resposta especializada. Esse tipo de imunidade necessita de anticorpos, que são moléculas que participam da destruição e neutralização de partículas estranhas.
Falando de sistema nervoso central é importante relembrar que este
é responsável por receber e transmitir informações para todo o organismo.
Podemos defini-lo com a central de comando que coordena as atividades do corpo. É formado pelo encéfalo e medula espinhal. Podemos dizer que ele localiza-se dentro do esqueleto axial, mesmo que alguns nervos penetrem no crânio ou na coluna vertebral. O Sistema Nervoso Central é protegido por partes ósseas. O encéfalo é resguardado pelo crânio e a medula espinhal pela coluna vertebral.
Após essa breve revisão sobre os snc e o sistema imune vamos seguir agora com a nossa discussão sobre neuroimunomodulação.
O caminho de interação entre os sistemas nervoso, endócrino e imune é muito conhecido pelos efeitos que o estresse tem sobre a imunidade,
aquele relacionado aos efeitos produzidos pela ativação do sistema imune sobre o sistema nervoso não o é. E, no entanto, sabe-se hoje da presença de citocinas e de receptores para as mesmas, nos SN SI fato que, provavelmente, justifica as alterações neuroquímicas e comportamentais que acompanham processos infecciosos20,21. Esta interação sugere um papel imunoregulatório para as
citocinas no cérebro, e um papel do sistema imune nas aferências sensoriais. Talvez por isso, anomalias na função imune já tenham sido arroladas como fatores relevantes para a manifestação e/ou modulação de algumas doenças psiquiátricas como ansiedade, depressão, esquizofrenia e autismo; ou seja, alterações imunes são capazes de modular a atividade neuronal e, consequentemente.
O sistema imunológico produz mensageiros químicos (citocinas) que
desempenham um papel crucial em mediar as respostas inflamatórias e imunes e também servem como mediadores entre os sistemas imunológico e neuroendócrino. As citocinas pró-inflamatórias, liberadas na periferia, estimulam o SNC ativando o eixo HPA (hipotálamo-pituitária-adrenal), consequentemente levando à produção de corticosteroides por parte da glândula adrenal. Dessa forma, a resposta ao estresse regula o sistema imunológico quando uma resposta imune não mais é necessária. As interrupções nessa alça regulatória
desempenham um papel importante na susceptibilidade e resistência às
doenças autoimunes, inflamatórias, infecciosas e alérgicas.
A liberação do cortisol a partir do córtex adrenal, das catecolaminas
a partir da medula adrenal e da norepinefrina a partir dos terminais nervosos prepara o indivíduo para lidar com as demandas dos estressores metabólicos, físicos e/ou psicológicos e servem como mensageiros cerebrais para a regulação do sistema imunológico.
O sistema imunológico também desempenha um papel importante no
sistema nervoso central em relação à sobrevivência e morte neuronal. As
citocinas podem atuar no SNC como fatores de crescimento neuronal e como neurotoxinas, desempenhando, portanto, um papel em doenças como Demência de Alzheimer, neurais, e trauma cerebral.
Excelente discussão colegas, dessa forma percebe-se que o sistema
imune pode funcionar como um órgão sensorial difuso e dinâmico em constante adaptação, que capacita o SNC a receber e processar estímulos e mensagens que, de outro modo, não seriam por ele percebidas através das vias sensoriais clássicas. Mais especificamente, permitiria ao SNC reações adaptativas na presença de processos imune/inflamatórios infecciosos ou não. Foi muito bom estar com vocês no episódio de hoje, obrigada e até o próximo
podcast.
25 AGO. 2020 · No Podcast de hoje iremos falar um pouco sobre a AIDS. Para começar precisamos entender o que é AIDS e o que é HIV.
A AIDS é uma doença causada pela infecção de um determinado vírus, esse vírus começa ataca o sistema imunológico, que é o sistema responsável por defender o nosso organismo de doenças. As células mais atingidas são os linfócitos T CD4+. Esse vírus é capaz de alterar o DNA das células e fazer cópias de si mesmo. Depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Já o HIV é o Vírus da Imunodeficiência Humana, justamente o vírus causador da AIDS.
É de grande importância quebrar mitos e tabus, esclarecendo as formas de transmissão da doença, cuja são elas: SEXO SEM CAMISINHA, USO DA MESMA SERINGA EM MAIS DE UMA PESSOA, TRASFUSÃO DE SANGUE CONTAMINADO, INFECÇÃO VERTICAL (MÃE INFECTADA PARA SEU FILHO DURANTE A GRAVIDEZ, NO PARTO E NA AMAMENTAÇÃO) e por fim, INSTRUMENTOS PERFUROCORTANTES NÃO ESTERILIZADOS.
Conhecer o quanto antes a sorologia positiva para o HIV aumenta muito a expectativa de vida de uma pessoa que vive com o vírus. Quem se testa com regularidade, busca tratamento no tempo certo e segue as recomendações da equipe de saúde ganha muito em qualidade de vida. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).
Sobre o tratamento, desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os ANTIRRETROVIRAIS a todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento. Atualmente, existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas.
Pela Constituição brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos; entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência.
Para mais informações acessem o site do Ministério da Saúde: www.saude.gov.br
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