04/03/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

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4 de mar. de 2024 · 6m 17s

Olá! Hoje é segunda-feira, 04 de março de 2024, meu nome é Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 04 de março de 2024, meu nome é Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
Iniciando com a soja, espera-se que A pressão sob o mercado de soja deva permanecer, frente as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT), fundamentado pela boa safra que vem sendo indicada na América do Sul, com destaque para Argentina que poderá entregar uma safra superior a 50 milhões de toneladas. A colheita da soja no Brasil avançará a índices próximos dos 50%, e na Argentina a situação de cultivo segue favorável com bom desenvolvimento das lavouras e níveis consideráveis de umidade do solo. A demanda chinesa ainda estará sob foco para movimentações mais significativas no mercado. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê chuvas, com bons volumes acumulados para a próxima semana para as regiões Norte, Centro Oeste e Nordeste. Na metade Sul do País, os volumes serão menores em comparação aos das regiões anteriores. Para a Argentina, as previsões são de menores volumes de chuvas, mas ainda tendem a manter boas condições de umidade de solo. As cotações em CBOT seguirão pressionadas pela safra da América do Sul e a evolução a fase de colheita em todas das regiões produtoras do país. Assim, os preços internos deverão sofrer queda para o curto e o médio prazos No tocante ao milho, O mercado externo seguirá reagindo à demanda pelo milho norte-americano. De acordo com o USDA, no relatório semanal de exportações, publicado no dia 29/02, o País já havia exportado 38,11 milhões de toneladas, 8,88 milhões de toneladas a mais em relação ao mesmo período do ano passado. A projeção atual do órgão para as exportações americanas referente à Safra 2023/24 é de 53,34 milhões de toneladas. O USDA divulgará seu balanço de oferta e demanda global para o mês de março no próximo dia 08, podendo trazer volatilidade ao mercado, caso haja revisões nas estimativas das safras ao redor do mundo, especialmente à safra no Brasil. Na Argentina, a Bolsa de Cereais de Buenos Aires divulgou no dia 29/02 que 87% das lavouras no país encontram-se em condições normais a excelentes. As precipitações recentes estão garantindo uma boa floração e enchimento de grão em grande parte dos cultivos. Internamente, com o avanço da colheita da 1ª safra e a maior oferta no mercado interno para o curto prazo, os preços podem continuar pressionados negativamente.
Para o café, destaca-se que, Para a semana, o enchimento dos grãos pode permanecer favorecidos em função das previsões climáticas (chuvas e temperaturas amenas), nas principais regiões produtoras. As especulações quanto à safra brasileira têm impactado o mercado, mantendo a volatilidade dos preços. Com estoques da safra anterior, produtores vem comercializando apenas o necessário para manutenção do fluxo de caixa, mantendo o ritmo dos negócios lento. Além disso, a permanência dos conflitos no Oriente Médio na região do Mar Vermelho continuará impactando os preços do robusta. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e ainda bastante café da safra 2023, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: As escalas devem seguir confortáveis nas principais regiões produtoras, mantendo a pressão negativa na cotação da arroba do Boi Gordo e, consequentemente, acompanhando o movimento nos indicadores da B3 e do CEPEA. A indústria frigorífica segue em ritmo lento nas compras, dificultando qualquer movimento de recuperação do Boi Gordo nos próximos dias. O mercado doméstico segue com baixo poder de compra e o mercado atacadista ainda tem estoque de carne bovina sem previsão de escoamento. Sendo assim, as negociações devem seguir em ritmo lento durante a semana. Segundo o IBGE, houve incremento na produção de carne bovina em 2023 de 13,2% em relação a 2022, com aumento também na participação de fêmeas no total de abate, de 37,4% em 2022 para 41,7% em 2023. Essa proporção evidencia uma possível virada no ciclo pecuário, com queda significativa na produção de bezerros para desmana em 2025, uma vez que a margem da CRIA não estimula a retenção de fêmeas no rebanho. O alongamento da estação seca até meados de dezembro, em grande parte do sudeste e centro-oeste, atrasou a estação de monta nas fazendas produtoras de bezerros na região. Sendo assim, o baixo índice de prenhez, juntamente com a baixa rentabilidade da CRIA, podem exercer uma pressão para manter o abate de fêmeas em elevados níveis durante o ano de 2024.
Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Autor Broto
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