13/01/2022 - Soja e milho: estimativas para safra 21/22
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BBcast Agro apresenta: Cenários Agro Olá! Hoje é quinta-feira, 13 de janeiro de 2022. Eu sou Alexandre Muzy Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil em Brasília,...
mostra másOlá! Hoje é quinta-feira, 13 de janeiro de 2022. Eu sou Alexandre Muzy Bittencourt, assessor na Diretoria de Agronegócios do Banco do Brasil em Brasília, Distrito Federal, e vamos falar sobre as principais estimativas de safra para soja e milho, divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), e seus reflexos na precificação dessas commodities. Assim, esperamos trazer de forma prática e direta, informações relevantes para que o produtor acompanhe os direcionamentos do mercado.
Iniciamos a abordagem da soja com os dados da Conab, divulgados no dia 11/01, que indicam uma safra nacional 21/22 de 140,5 milhões de toneladas, ante 142,79 milhões de toneladas na estimativa de dezembro do ano passado, recuo de 1,6%. Apesar do menor volume divulgado, que é decorrente de condições climáticas desfavoráveis em algumas regiões, com redução de produtividade, a safra atual é 2,3% superior à passada em decorrência do aumento da área cultivada, que deve totalizar 40,4 milhões de hectares, alta de 3,8% ante a safra passada.
De maneira geral, o clima beneficiou o cultivo no Brasil, e algumas áreas já estão sendo colhidas. Por outro lado, os estados da região Sul, vêm tendo problemas decorrentes do déficit hídrico, em especial nos últimos 45 dias.
Já na quarta-feira, 12/01, o USDA divulgou dados com potencial altista para a precificação da commodity em Chicago, que já vem acumulando altas desde meados de dezembro. Neste balanço de Oferta e Demanda, o USDA prevê redução da produção global da safra 21/22, que passou de 381,78 milhões de toneladas para 372,56 milhões, e dos estoques globais da oleaginosa, que passaram de 102 milhões de toneladas para 95,2 milhões, recuo de 6,7%. Destaque para a redução da produção do Brasil em 5 milhões de toneladas, da Argentina em 3 milhões e do Paraguai em 1,5 milhão.
Observando os efeitos severos da estiagem no Brasil, esperavam-se dados quantificando maior redução na produção. Contudo, o USDA costuma relatar perdas de forma mais compassada. Mesmo assim, o reflexo foi positivo para a precificação da oleaginosa na Bolsa de Chicago (CBOT), com o contrato de janeiro de 2022 encerrando o dia 12/01 com valorização de 1,05%, cotado a US$ 13,91 por bushel.
Agora vamos falar um pouco sobre as estimativas para a safra 2021/22 de milho.
A Conab reduziu a safra nacional 21/22 para 112,9 milhões de toneladas, ante 117,2 milhões na estimativa de dezembro de 21. O estoque final da safra 20/21 foi estimado em 8,8 milhões de toneladas, o menor desde a safra 15/16; já o da safra 21/22 é estimado em 9,6 milhões de toneladas.
Os dados USDA para a safra 21/22 também não trouxeram grandes variações nas principais variáveis do balanço de oferta e demanda global quando comparados aos divulgados em dezembro de 2021. A produção permanece estável na casa de 1,2 bilhão de toneladas, passando de 1,208 para 1,206 bilhão, mas destacando uma redução da produção brasileira na safra 21/22, que passou de 118 milhões de toneladas para 115 milhões. Essa redução não impactou o volume global previsto do cereal, já que o USDA trouxe dados de maior produção na Ucrânia e nos Estados Unidos. Já em relação aos estoques finais globais, houve redução, passando de de 305,54 para 303,06 milhões de toneladas, refletindo o recuo dos estoques no Brasil e Argentina. Nos EUA, os estoques previstos passaram de 37,93 para 39,11 milhões de toneladas.
A elevação da produção norte-americana e ucraniana, assim como os estoques norte-americanos, acabaram por pressionar os contratos com vencimentos mais curtos na CBOT, com o vencimento de março de 2022 encerrando o dia 12/01 cotado a US$ 5,99 por bushel, redução de 0,33% em relação à cotação da abertura.
Apesar dos dados divulgados não refletirem a integralidade das perdas observadas a campo até esse momento, cabe atenção aos produtores que necessitam adquirir estas commodities para a composição das rações para pecuária, visto o cenário de escassez, principalmente de milho no primeiro semestre, sendo recomendado analisar a possibilidade de contratar Opções de compra (call) do produto.
Considerando que a expectativa de produção para a segunda safra ainda é elevada, também cabe aos produtores de milho atenção para aproveitar as altas nos contratos mais longos, como setembro de 2022, a fim de efetuar trava de preço e garantir rentabilidade elevada.
Como é de conhecimento dos produtores, o Banco do Brasil possui as opções agropecuárias, para travar os preços de comercialização da produção futura, e termos de moedas, para que o produtor se proteja contra as oscilações do câmbio.
Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima!
Banco do Brasil, pra tudo que o agro imaginar.
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