18/03/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

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18 de mar. de 2024 · 6m 41s

Olá! Hoje é segunda-feira, 18 de março de 2024, meu nome é Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 18 de março de 2024, meu nome é Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que O cenário de oferta de soja na América do Sul, superior à safra passada, mesmo com a redução da safra Brasileira e as intenções de plantio da safra dos EUA que serão divulgadas nos próximos dias, movimentem as cotações na Bolsa de Chicago (CBOT). Os trabalhos da colheita no Brasil seguem ritmo normal e devem totalizar 67% dos mais de 45 milhões de hectares semeados. O RS, último Estado a encerrar a fase de plantio, iniciou efetivamente a colheita com possibilidade de atingir nos próximos dias 5% de área. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nos próximos dias há previsão de bons volumes de precipitação na faixa Norte, Nordeste e Sul do País, especificamente SC e RS; e na região do Matopiba. Na Argentina há probabilidade de chuvas com volumes expressivos, mantendo os níveis de umidade do solo.  As cotações na Bolsa de Chicago seguirão oscilando, diante dos fundamentos de grande oferta da América do Sul, baixa demanda nos EUA e ajustes de posições dos investidores. Assim, os preços internos deverão ter viés de alta para o curto e estabilidade para o médio prazo.
      No tocante ao milho, A demanda pelo milho norte-americano continuará sendo acompanhada pelo mercado externo, podendo influenciar na precificação do cereal, caso se mantenha aquecida. De acordo com o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA), as vendas semanais foram de 1,28 milhão de toneladas, aumento de 16% em relação à última semana. O total exportado pelos EUA na safra 2023/24 chegou à 40,51 milhões de toneladas, estando 27% superior ao mesmo período do ano passado. O USDA projeta que o País poderá embarcar 53,34 milhões de toneladas nesta safra. A Conab divulgou no dia 12/03 seu 6º Levantamento Safra 2023/24, e realizou novo corte na produção de milho brasileira em quase 1%, estimada agora em 112,75 milhões de toneladas. Os estoques finais foram projetados em 6,25 milhões de toneladas, podendo ser o menor estoque final dos últimos cinco anos. A redução na produção foi reflexo da menor produtividade e área cultivada em relação ao relatório de fevereiro. No Brasil, a colheita da 1ª safra deve continuar pressionando às cotações no mercado físico, entretanto o clima quente e seco nas principais regiões produtoras da 2ª safra poderá limitar as baixas.
  Para o café, destaca-se que, A meteorologia prevê pouco volume de chuvas e temperaturas mais altas para a semana nas principais regiões produtoras do Brasil, porém há bastante umidade no solo para continuidade do enchimento dos grãos. Os produtores seguem preocupados sobre os efeitos do clima desfavorável entre setembro e novembro/2023 na qualidade do grão; Os fundamentos econômicos e geopolíticos, a restrição de robusta pela Ásia, as condições climáticas no Brasil e aumento dos estoques certificados nas bolsas de NY e Londres mantém a volatilidade nos preços. A alta do robusta no mercado internacional continuará influenciando os preços do arábica. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: A China, nossa principal compradora, segundo a ABIEC, pagou US$ 4.461 pela tonelada da carne bovina in natura em fev/24, abaixo do valor médio das exportações do mês, que ficou em US$ 4.526. A semana seguirá com pressão negativa nos preços da carne bovina in natura no mercado internacional. Vale destacar, que mais 24 abatedouros bovinos foram habilitados para exportar carne para China, agora o Brasil possui 65 abatedouros aptos para exportação ao país asiático, o que eleva o potencial de compras por este país. Os produtores precisam ficar atentos ao padrão de animal que a China compra, pois os que não alcançarem esta qualidade poderão receber preços com deságio. O aumento de fêmeas, na composição das escalas de abates, vêm se acentuando e, com isso, a pressão negativa sobre o preço da arroba da vaca gorda pode ocorrer com mais frequência e o deságio em relação ao preço da arroba do boi gordo alcançar patamares históricos. Com a entrada na segunda quinzena do mês, a redução no consumo poderá diminuir o escoamento de carne no varejo, e a indústria tende a diminuir as compras de animais, aumentando a pressão baixista no preço da arroba. Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Autor Broto
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