18/06/2024 - Cenário da aquicultura

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18 de jun. de 2024 · 4m 4s

Olá, hoje é 18 de junho de 2024, meu nome é Marco Antonio Vieira, sou Assessor de Agronegócios em Toledo/PR e vamos falar sobre o impacto das chuvas no Rio...

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Olá, hoje é 18 de junho de 2024, meu nome é Marco Antonio Vieira, sou Assessor de Agronegócios em Toledo/PR e vamos falar sobre o impacto das chuvas no Rio Grande do Sul sobre a aquicultura e pesca.

 O Rio Grande do Sul ocupa a 12ª posição no ranking nacional de peixes de cultivo, conforme dados da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR). Em 2023, foram produzidas 26.800 toneladas de peixes no Estado, sendo 17.000 toneladas de “outras espécies”, como carpas, trutas e panga - o que rendeu ao Estado a liderança na categoria. No entanto, as chuvas intensas que atingiram o Rio Grande do Sul impactaram fortemente a atividade, devido às inundações que promoveram estragos nos tanques de produção de peixes, além de afetarem a qualidade da água, fator essencial para manter boa saúde e produtividades elevadas de peixes, principalmente, produzidos em cativeiro.

 Ao redor de Erechim e Porto Alegre, há relatos de transbordamento e rompimento de açudes, o que cessa a produção destes viveiros, necessitando de investimentos por parte dos piscicultores locais. Já, em Ijuí e Santo Cristo, as inundações dificultaram o manejo diário com a alimentação dos peixes, além dos viveiros transbordarem e estes escaparem para outros cursos d’água. Muitos açudes transbordaram, mas as perdas não puderam ser quantificadas. Em Porto Alegre, de acordo com a Emater local, a pesca artesanal também foi muito afetada, em especial os pescados de água salgada, como a pesca do camarão.

 Na Lagoa dos Patos, nota-se pouca quantidade de camarões, inviabilizando as expectativas de comercialização esperadas. Contudo, peixes de água doce também foram afetados pelas inundações, impactando na despesca, como é o caso da região dos rios Jaguarão e da Lagoa Mirim, que tiveram os níveis bastante elevados pelas chuvas. Na região de Pelotas, os pescadores estão capturando apenas tainha; o camarão permanece sem captura. Em várias comunidades pesqueiras, como Colônia Z3, Pontal da Barra e outras, as famílias precisaram deixar suas residências devido às inundações.

  Em Santa Rosa, as atividades, tanto de despesca quanto de pesca artesanal, foram suspensas por conta das chuvas excessivas. Muitos tiveram que retirar seus equipamentos do leito do rio, enquanto outros optaram por pescar em áreas alagadas, mas com chances reduzidas de captura. Esses eventos climáticos adversos ressaltam a importância de estratégias de mitigação e adaptação para a piscicultura no Estado.

 Investimentos em tecnologias mais resistentes às intempéries e em sistemas de monitoramento ambiental podem ajudar a minimizar os danos causados pelas chuvas. Além disso, políticas públicas de apoio aos piscicultores em momentos de crise climática são essenciais para garantir a sustentabilidade do setor.

 O Banco do Brasil conta com linhas de financiamento para investir em cultivo de peixes. Procure o seu gerente de relacionamento para maiores informações.

 Conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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Autor Broto
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