20/05/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
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Descripción
Olá! Hoje é segunda-feira, 20 de maio de 2024, sou Fabíola Lira, e estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio...
mostra másIniciando com a soja, espera-se que O mercado siga mantendo as atenções no plantio dos EUA, com previsões climáticas desfavoráveis para os próximos dias, por excesso de chuvas, no meio oeste americano. Processará ainda, os dados divulgados pelo relatório de oferta e demanda do USDA, principalmente, os números preliminares, referentes à Safra Americana 24/25. Na América do Sul, dois pontos ainda deverão estar no radar dos players, as inundações no RS, com expectativa de divulgação dos números com as perdas na soja e os impactos causados pelas greves na Argentina. No fundamento clima, a NOAA, para os próximos 15 dias, prevê chuvas mais volumosas para o meio oeste americano. Já no Brasil, segue a previsão de chuvas volumosas para o centro norte do RS para a próxima semana e, no restante do país, condições características de outono, com clima seco. Diante dos dados apontados pelo USDA, do clima norte-americano, da proximidade da finalização da colheita Sul-Americana, as incertezas quanto aos números da safra do RS, somado à demanda externa para a América do Sul, o mercado interno deverá manter a estabilidade das cotações no curto e médio prazos.
No tocante ao milho, A previsão climática para os próximos dias nos Estados Unidos aponta para chuvas pouco acima da normalidade do período na maior parte do Cinturão de Milho. No Oeste, bons volumes de chuvas podem atrasar o plantio. Em seu relatório de progresso de safra, publicado no último dia 13/05, o USDA indicou que a semeadura americana chegou à 49% da área total, um avanço de treze pontos percentuais em relação à semana anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, a semeadura nesta safra está onze pontos percentuais menor. A Bolsa de Cereais da Argentina informou, em publicação no último dia 16/05, que a colheita no país atingiu 25,4%, estando 8,3% abaixo da média dos últimos cinco anos. O órgão destaca que o excesso de umidade tem dificultado os trabalhos de campo, e manteve a estimativa de produção em 46,5 milhões de toneladas. Contrapondo a Bolsa de Cereais, o USDA neste mês indicou produção de 53 milhões de toneladas. No Brasil, tempo seco para os próximos dias na região central e chuvas no Sul podem continuar dando suporte aos preços no mercado doméstico.
Para o café, destaca-se que, Com a volta das chuvas nas principais regiões vietnamitas produtoras de robusta, ainda se mantém dúvidas quanto à recuperação efetiva da produção para a safra 2024/25; A redução e previsão de manutenção de menor volume de chuvas nas principais regiões produtoras brasileiras têm favorecido um ritmo mais acelerado das colheitas, possibilitando aos produtores aproveitarem os bons preços atuais no mercado físico, mesmo com as sucessivas quedas na última semana; Assim como nos relatos de quebra de rendimento no beneficiamento do café conilon no Brasil, há esta expectativa negativa em relação ao rendimento do arábica brasileiro, em função do clima desfavorável no período inicial de formação dos grãos no último trimestre de 2023, já correndo apontamentos em relação a peneira menor, que afeta o rendimento dos grãos; Apesar de fundamentos mais consistentes que podem afetar a relação oferta/demanda, menor produtividade com o avanço da colheita no Brasil, os preços têm sido influenciados por movimentos especulativos financeiros e especulações sobre o clima nas regiões produtoras. Fatores que devem seguir direcionando cotações na semana. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos de estoques externos inferiores ao volume armazenado dos últimos anos, destacando a manutenção de consumo aquecido, considera-se perspectiva de lateralidade e volatilidade nos preços.
Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: O final do período chuvoso e a alta temperatura, principalmente no Centro-Oeste e Sudeste do Brasil, contribuem para a perda do vigor das pastagens, o que dificulta a manutenção do gado no pasto. Com isso, a tendência é de crescer a oferta de animais. O descarte de fêmeas continua. Assim, com o aumento da oferta de animais, a tendência é de enfraquecimento na cotação do boi gordo nos próximos meses. Para o primeiro giro do confinamento, os pecuaristas devem se atentar aos custos de produção, principalmente o preço do animal de reposição, e à aquisição de insumos. Estes itens representam cerca de 65% e 30% no custo total da atividade, respectivamente. Para mitigar o risco da atividade, sugere-se a utilização de ferramentas de trava de preço, como o contrato a termo, e as opções, por exemplo. Com escala de abate confortável no curto prazo, os frigoríficos devem pressionar negativamente o preço do boi gordo.
Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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