25/03/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

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25 de mar. de 2024 · 6m 33s

Olá! Hoje é segunda-feira, 25 de março de 2024, sou Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 25 de março de 2024, sou Fabíola Lira, estou assessora de agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil para o movimento de preços no curto prazo para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que   As atenções devam se voltar para a divulgação dos dados de intenções de plantio nos EUA, que serão divulgados pelo USDA, que poderão trazer aumento da área de plantio em valores superiores a 2 milhões de hectares. A colheita no Brasil segue avançando, com possibilidade de atingimento de mais de 75% da área colhida. Possivelmente, nas próximas semanas, não será observada grande variabilidade nas consolidações dos dados relativos ao volume de produção do País, dado o percentual significativo de área com produtividade definida. No fundamento clima, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) prevê consideráveis volumes de precipitação nas regiões produtoras, com destaque para o MATOPIBA e RS, em que ainda há lavouras na fase de enchimento de grãos. Na Argentina persistem as previsões de chuvas, porém com volumes menores, o que já favorece áreas aptas a colheita. Diante dos fundamentos de aumento das intenções de área de plantio nos EUA, redução de produção da safra brasileira e aumento de oferta Argentina, as cotações da Bolsa de Chicago seguirão voláteis e os preços internos deverão ter viés de estabilidade para o curto e médio prazos.
      No tocante ao milho, O mercado acompanhará a demanda pelo milho estadunidense na próxima semana, uma vez que ocorreu um movimento de valorização nos últimos dias, que poderá reduzir a competitividade do País em relação à outros exportadores. No último reporte de vendas semanais (21/03), o USDA informou que as vendas líquidas foram de 1,18 milhão de toneladas da Safra 2023/24, queda de 8% em relação ao observado no reporte anterior. Na próxima semana o USDA divulgará as estimativas de intenção de plantio dos produtores americanos, podendo trazer volatilidade ao mercado, que espera redução da área de milho em relação ao cultivado na Safra 2023/24. A Bolsa de Cereais na Argentina reduziu a estimativa de produção no País da Safra 2023/24 para 54 milhões de toneladas, corte de 2,5 milhões de toneladas que foi justificada pela onda de calor observada no mês de fevereiro para os cultivos no país. No Brasil, bons volumes de chuvas são esperados para o período, principalmente para o Centro-Oeste. A boa previsão climática e o avanço da colheita do milho 1ª safra devem continuar mantendo os preços físicos pressionados negativamente no curto prazo.
  Para o café, destaca-se que,   A meteorologia prevê chuvas mais regulares e temperaturas mais amenas para a semana nas principais regiões produtoras do Brasil, favorecendo o enchimento dos grãos. Os produtores seguem preocupados sobre os efeitos do clima desfavorável entre setembro e novembro/2023 na qualidade do grão; Ressalta-se ainda, o mercado sem alterações nos principais fundamentos para a volatidade do café, fortalecid agora pelos aumentos consecutivos dos estoques certificados nas bolsas e pela proximidade da colheita no Brasil. O preço do robusta no mercado internacional, em alta, continuará sustentando os preços do arábica. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que:   As chuvas, de um modo geral, seguem regulares e bem distribuídas em grande parte do País, proporcionando boas condições às pastagens, fato que possibilita ao pecuarista reter o gado, limitando a oferta, a fim de evitar maiores recuos no preço da arroba. A última quinzena do mês normalmente apresenta um ritmo lento de reposição entre o varejo e o atacado, uma vez que o consumidor se encontra menos capitalizado. Assim, ocorre uma migração para o consumo de carne de frango, por parte da população que possui uma renda menor. Dessa forma, a tendência é que não haja redução no volume de produto estocado. Face a este movimento, as escalas tendem a permanecer alongadas e confortáveis ao comprador, haja vista a maior disponibilidade de animais para o abate, somado ao consumo interno arrefecido neste período do mês. Assim, a tendência é que a indústria siga em vantagem nas negociações, resultando em menores preços ofertados e viés de baixa às cotações do boi gordo. Durante o segundo trimestre, com o final do período chuvoso, é esperada a perda da qualidade do pasto. Com isso, tende a ocorrer um descarte mais acelerado de bovinos, aumentando a oferta de animais. Assim, faz-se necessário gerenciar os custos e mitigar o risco da atividade, seja fazendo uso de opções ou do mercado futuro.
    Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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