27/05/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

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27 de may. de 2024 · 6m 30s

Olá! Hoje é segunda-feira, 27 de maio de 2024, sou Fabíola Lira, e estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 27 de maio de 2024, sou Fabíola Lira, e estou Assessora de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que O mercado seguirá mantendo as atenções no clima no Meio Oeste americano e no impacto do avanço do plantio e desenvolvimento das lavouras. No paralelo, permanecem os cenários econômico e geopolítico – em especial a escala da guerra entre Rússia e Ucrânia e o clima naquela região, afetando suas lavouras de trigo. Na américa do Sul, o mercado seguirá atento aos números da safra no RS, seus problemas logísticos e o comportamento da demanda e dos ofertadores, com atenção especial ao farmer-selling mais lento na Argentina e a política frente as paralizações. Para os próximos dias, a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA - NOAA, prevê chuvas mais volumosas para o meio oeste norte-americano. Já no Brasil, a previsão para os próximos sete dias é de chuvas muito volumosas em todo o Estado do RS e, no restante do país, segue a previsão de clima seco. Diante, do clima norte-americano e Europeu, das incertezas quanto aos números da safra no RS, somado à demanda externa para a América do Sul, o mercado interno deverá manter a estabilidade das cotações no curto e médio prazos. E no longo prazo, os fundamentos ainda são baixistas.
  No tocante ao milho, A previsão climática para os próximos dias nos Estados Unidos aponta para temperaturas dentro da normalidade na maior parte do Cinturão de Milho no país. O Oeste poderá enfrentar temperaturas acimada da normalidade, enquanto o Leste, abaixo, com risco até de geadas. Já as precipitações poderão ocorrer dentro da normalidade e com bons volumes, principalmente na região central do cinturão. Com boa previsão para janela de plantio norte-americana, a semeadura poderá ter bom ritmo, chegando próximo de sua conclusão. No relatório de progresso de safra, divulgado no dia 20/05, o USDA indicou que 70% da área já foi cultivada. Em comparação com a semana anterior, o aumento foi de 21 pontos percentuais. No Brasil, há previsão de retorno das chuvas em maiores volumes no PR. Para o Sul de SP e MS, os volumes são menores, mas poderão aliviar o estresse hídrico que estes estados estão enfrentando. O início da colheita e a previsão de precipitações para algumas regiões produtoras poderão pressionar as cotações internas no curto prazo.
      Para o café, destaca-se que, O mercado ainda tem suporte na preocupação com a oferta global, sobretudo nas condições atuais do Vietnã. Apesar do clima seco, favorável para esta fase inicial de trabalhos, a colheita soma entre 5% e 10% da produção esperada nas praças de Garça (SP), da Zona da Mata de Minas Gerais e do Noroeste do Paraná. No Brasil, os olhos também estão atentos para o tamanho da peneira, já que muitos produtores vêm indicando números abaixo da média. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade nos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: Em abr/24, o Imea realizou o 1º levantamento das intenções de confinamento no estado do MT. A perspectiva dos confinadores entrevistados, dos quais 74,14% decidiram realizar atividade ao longo de 2024, totalizou cerca de 725 mil cabeças, sendo 30,5% superior ao consolidado de 2023. Um dos fatores que contribuem para essa alta é a redução nos custos da diária, que está em cerca de R$ 12/cab/dia. Com o fim das chuvas na maior parte das regiões pecuárias, o produtor encontra cada vez mais dificuldade em reter o gado no pasto, devido ao menor vigor das pastagens. Tal fato resulta em oferta de animais, e traz pressão baixista na cotação do boi gordo. A última quinzena do mês normalmente apresenta um ritmo lento de reposição entre o varejo e o atacado, uma vez que o consumidor se encontra menos capitalizado. Assim, ocorre uma migração para o consumo de carne de frango por parte da população que possui uma renda menor. Com a escala de abate confortável, no curto prazo os frigoríficos devem pressionar negativamente o preço do boi gordo. Para mitigar o risco da atividade, sugere-se a utilização de ferramentas de trava de preço, como o contrato a termo, e as opções, por exemplo.
  Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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