29/07/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro

29 de jul. de 2024 · 5m 44s
29/07/2024 - Perspectiva semanal: mercado agro
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Olá! Hoje é segunda-feira, 29 de julho de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessor(a) de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do...

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Olá! Hoje é segunda-feira, 29 de julho de 2024, sou Fabíola Lira, estou Assessor(a) de Agronegócios e trago a vocês as expectativas da equipe de inteligência competitiva do Agronegócio do Banco do Brasil, para o movimento de preços no curto prazo, para as commodities soja, milho, café e boi gordo.
   Iniciando com a soja, espera-se que O Mercado do clima continue como ponto de atenção na precificação das comodities na Bolsa de Chicago. Uma onda de calor está prevista para a próxima semana no cinturão produtor norte-americano, o que pode trazer volatilidade no mercado. As incertezas sobre o ritmo de crescimento da economia chinesa é outro fator que irá adicionar pressão às cotações. As estimativas de bom desenvolvimento da safra-norte americana e a expectativa de uma ampla oferta mundial da soja irão pressionar os preços na Bolsa de Chicago. A Agência climática norte-americana (NOAA) indica para os próximos 10 dias a probabilidade de chuvas abaixo da média nas regiões produtoras dos EUA, com temperaturas bem elevadas. No Brasil os prêmios com curva ascendente e câmbio valorizado irão dar sustentação às cotações. O cenário é estabilidade para as cotações de curto prazo e, no médio e longo prazos, permanecem com fundamentos baixistas.
      No tocante ao milho, Para os próximos dias é esperado temperaturas acima da média nos EUA, cobrindo praticamente todo país. Chuvas abaixo da normalidade devem ocorrer no Centro-Oeste do cinturão do milho, podendo prejudicar as condições das lavouras e levar à valorização do cereal no mercado externo. Na Argentina, a colheita do milho segue em ritmo acelerado no norte, por conta do plantio tardio da cultura e no sul, a alta umidade impacta negativamente a colheita. Contudo, de acordo com a Bolsa de Cereais, a perspectiva de produtividade ainda é boa, com produção acima de 46 milhões de toneladas. No Brasil, conforme a Conab em 22/07, a colheita do milho 2ª safra chegou a 79,6% do total da área. O ritmo encontra-se em 31,7 pontos percentuais acima em relação ao mesmo período do ano passado. Com a colheita no Mato Grosso praticamente encerrada, outros importantes estados produtores estão chegando na reta final, como o Paraná (67%), Mato Grosso do Sul (62%) e Goiás (62%). Os preços podem se manter em estabilidade com viés de alta, caso tenha apoio no dólar e os vendedores continuem retraídos na comercialização.
    Para o café, destaca-se que, O Mercado continuará com oscilações com foco no clima do Vietnã e rápida colheita no Brasil. A perspectiva para esta semana é de atingir a colheita de 80% da safra brasileira 2024. Produtores continuarão participando do mercado aproveitando os bons preços atuais do arábica e conilon, porém de forma lenta para cobrir as despesas da colheita e outros compromissos imediatos. Sem previsão de chuvas para a semana nas principais regiões produtoras do Brasil, os produtores ficam atentos ao desenvolvimento vegetativo para a safra 2025. Diante dessas incertezas de clima, mercado e da produção de café, principalmente no Brasil, e com fundamentos nos estoques externos mais reduzidos, dólar alto e consumo aquecido, consideramos perspectiva de manutenção da volatilidade dos preços.
  Quanto ao Boi Gordo, é importante frisar que: O mercado físico deverá apresentar preços estáveis, com um fluxo de negócios mais lento em comparação à semana anterior. O aumento previsto de 2,5% no confinamento de gado em 2024 reflete uma adaptação dos pecuaristas brasileiros às condições climáticas e de mercado, adotando estratégias que garantem tanto a produtividade quanto a rentabilidade. Os frigoríficos estão evitando aumentos significativos nos preços da arroba do boi gordo, aguardando a chegada de animais confinados ao mercado. Considerando a grande incidência de contratos a termo nesta temporada, os temores em relação ao caso de Doença de Newcastle no mercado da carne de frango e as potenciais consequências na formação de preço das proteínas concorrentes também são levados em conta. O confinador precisa ficar bem atento aos seus custos de produção e aproveitar as oportunidades de preços futuros da B3 para garantir a margem.
  Desejamos a todos os nossos clientes uma excelente semana, bons negócios e até a próxima!
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Autor Broto
Organización Broto
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