31/08/2023 - Cenário da piscicultura

31 de ago. de 2023 · 3m 22s
31/08/2023 - Cenário da piscicultura
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Olá, hoje é 31 de agosto de 2023, meu nome é Luciano Lima, sou Assessor de Agronegócios em Volta Redonda/RJ e vamos falar sobre o cenário da piscicultura no Brasil,...

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Olá, hoje é 31 de agosto de 2023, meu nome é Luciano Lima, sou Assessor de Agronegócios em Volta Redonda/RJ e vamos falar sobre o cenário da piscicultura no Brasil, com foco no cultivo de tilápias e nativos.

A produção de peixes cultivados no Brasil, em 2022, atingiu 860.355 toneladas, com receita aproximada de R$ 9 bilhões, gerando cerca de 3 milhões de empregos diretos e indiretos, conforme dados da Associação Brasileira da Piscicultura – PEIXE BR, 2023).

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, espécie que representa 64% da produção do país. Os peixes nativos, liderados pelo tambaqui, participam com 31% e outras espécies com 5%. Nos últimos anos, a produção de peixes saltou 48,6% no país: passando de 578.800 ton em 2014 para 860.355 ton em 2022 (Associação Brasileira da Piscicultura – PEIXE BR, 2023).

Esse cenário é importante na medida em que ao longo das últimas décadas, o aquecimento global tem afetado populações de peixes em todo o mundo, reduzindo o potencial de captura da pesca industrial e artesanal em rios e mares.

Os efeitos do aquecimento global, somados ao fenômeno El Ninõ potencializaram o calor no mês de agosto nas principais regiões produtoras do país, o que é bom para a piscicultura, uma vez que temperaturas baixas reduzem a ingestão de ração e o crescimento dos peixes. Ainda, em clima frio, há menor consumo de peixes pela população. Nesse quesito, o consumo per capita brasileiro de peixe é de 9,5 kg, enquanto a média mundial é de 20,2 Kg per capita.

Em termos de preços das tilápias, o indicador Cepea, a Região de Grandes Lagos (noroeste do estado de São Paulo e divisa de Mato Grosso do Sul) registrou redução de 0,20 centavos no preço pago ao produtor, que ficou em 9,69 R$/Kg. No Norte do Paraná e Sul de São Paulo o preço pago ao produtor aumentou 0,10 centavos, saindo de 9,56 para 9,66 R$/Kg. A Região Oeste do Paraná, por sua vez, contabilizou aumento de 0,20 centavos no quilo da tilápia e o preço médio passou para 9,31 R$/Kg. No município de Morada Nova de Minas - MG, houve acréscimo de 0,20 centavos no preço da tilápia com cotação de 9,34 R$/Kg.

Já em relação aos peixes nativos (dourado, pacu, pirarucu, surubim e tambaqui), verificou-se uma redução da oferta (PEIXE BR e IBGE), tanto no Norte quanto no Centro-Oeste. No entanto, apesar do ambiente de baixa oferta, os preços, não estão reagindo. A menor oferta tem relação com o aumento no custo de produção e dificuldade no escoamento.

O Banco do Brasil conta com linhas de financiamento para investir em novos áreas de cultivo de peixes. Procure o seu gerente de relacionamento para maiores informações e conte sempre com a assessoria especializada em agronegócios e com toda a equipe do Banco do Brasil. Fica a dica de crédito consciente e sustentável. Até a próxima.
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Autor Broto
Organización Broto
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