Decreto anti-armas pode ser "tiro no pé" do próprio governo

26 de jul. de 2023 · 17m 19s

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Apesar do recesso parlamentar, a política brasileira está em polvorosa e, desculpem lá o trocadilho, mas o estopim para o que parece ser mais um embate entre governo federal e...

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Apesar do recesso parlamentar, a política brasileira está em polvorosa e, desculpem lá o trocadilho, mas o estopim para o que parece ser mais um embate entre governo federal e oposição é um novo decreto publicado há alguns dias que muda uma série de regras relacionadas à posse e porte de armas e de munições no país. A medida, que era uma promessa de campanha, chega alguns meses depois de outro decreto, assinado no primeiro dia de Lula (PT) na Presidência, que já limitava o acesso a armamentos e munições e suspendia a concessão de novos certificados de registro a caçadores, atiradores e colecionadores (CACs).

Esse novo decreto integra o Programa de Ação na Segurança (PAS), um pacote do governo que tem o objetivo de diminuir a violência no país.

Em discurso, Lula (PT) afirmou que não se pode permitir "arsenais nas mãos de pessoas". Já o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que o decreto põe fim a um "capítulo trágico e de trevas" no país. Dino declarou ainda que a medida é ponderada e equilibrada que apoia o combate ao crime.

Este é o 15 Minutos, o podcast da redação da Gazeta do Povo. O convidado de hoje para falar sobre esse assunto é o jornalista Vinícius Sales, da nossa equipe de República, em Brasília (DF).

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