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Audiodescrições 9º Prêmio de Arquitetura

  • 01 CasaMirador - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: A CasaMirador Savassi, um projeto de Gisele Borges Arquitetura, de 2021, com 4.600 metros quadrados, é um residencial de 9 andares em Belo Horizonte, MG, que tem 14 lofts, ambientes integrados, sem paredes que delimitam os cômodos, e 24 studios, ambientes compactos com poucas divisórias. O formato do edifício é retangular, na vertical, mais afunilado em direção ao céu; a fachada é metálica, composta por chapas de alumínio em tom avermelhado, que lembra a cor da poeira enferrujada do minério de ferro, com perfurações redondas pequenas em dois tamanhos, garantindo boa iluminação e ventilação. Na frente do piso térreo, em vidro fumê, duas colunas brancas formam um grande V e sustentam a construção. Canteiros com folhagens e flores margeiam a entrada. As janelas, em diferentes formatos e tamanhos, são quadradas, retangulares na horizontal ou na vertical, pequenas, médias e grandes. São como rasgos na estrutura metálica, grandes vãos para se ver a cidade, com moldura de concreto aparente. Algumas janelas têm uma pequena varanda gradeada onde estão penduradas floreiras pretas. Plantas baixas, desenhos em perspectiva, fotos da fachada e das chapas perfuradas de alumínio ilustram este projeto. Mostram e destacam esta construção criativa que encanta e surpreende!!! OBSERVAÇÕES DO JURI “A volumétrica é o resultado deste empilhamento de casas, que ganha unidade e expressão quando ‘veste a roupa’ metálica, como um manto de Ronaldo Fraga — para ficarmos na referência da moda mineira, de onde vem o projeto. As aberturas configuram outra novidade: ao invés das intermináveis e repetitivas janelas de alumínio usadas à exaustão, cada janela é uma, seja ela grande, pequena, retangular ou quadrada. E, assim, se tornam não apenas janelas, mas aberturas que furam o manto metálico de uma forma exibida e ainda ganham um contorno de concreto aparente, como quem diz: ‘é pra ser assim mesmo’”. Catherine Otondo - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 2s
  • 02 Museu do Ipiranga - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: As obras de restauro, modernização e ampliação do Museu Paulista da Universidade de São Paulo, mais conhecido como Museu do Ipiranga, localizado em São Paulo, SP, com área de 16.338,80 metros quadrados, realizadas pelo escritório H+F Arquitetos, coordenado pelos arquitetos Pablo Hereñu e Eduardo Ferroni, foram concluídas em 2022. O Museu do Ipiranga, um dos museus mais visitados do Brasil, é um imponente edifício-monumento com fachada amarela, três andares e escadaria central que dá acesso à entrada principal, muitas janelas e portas em arco, frontão triangular bem no centro sobre colunas ornamentais. A arquitetura é eclética, com predominância do estilo neoclássico e inspiração renascentista, com profusão de detalhes decorativos como rosáceas, colunas duplas frisadas com capitéis decorados, beirais e balaústres, pequenas colunas ornamentais. O jardim organizado geometricamente, com arbustos arredondados, palmeiras imperiais e fontes monumentais, é conhecido como jardim francês. As intervenções realizadas incluem as melhorias do edifício como rampas, escadas rolantes e elevadores, a ampliação das áreas de exposição e de ação educativa, os recursos para tornar o museu universalmente acessível, assim como a melhor conservação de seu acervo. Além disso, houve uma ampliação, um prolongamento subterrâneo do edifício, e a criação de um setor novo complementar e integrado, que contém grande parte dos serviços e áreas necessárias ao pleno funcionamento de um museu contemporâneo. O mirante, localizado na torre central, é uma das novas atrações do museu. Lá do alto, o visitante tem uma vista deslumbrante do jardim francês, bem como dos bairros da Mooca, Vila Prudente e da Serra da Cantareira. Plantas baixas e desenhos dos pavimentos, fotos da fachada, dos jardins, de etapas da obra, de detalhes decorativos da arquitetura, assim como do mirante e dos elevadores ilustram este projeto grandioso, que tanto engradece o cenário cultural da capital paulista. OBSERVAÇÕES DO JURI “A obra de ampliação, modernização e restauração do Museu Paulista da Universidade de São Paulo garantiu que o complexo cultural abrigasse suas diversas atividades da maneira mais segura, confortável e acolhedora possível, resolvendo o desafio de atualizar um edifício construído originalmente como monumento em um dos museus mais visitados do Brasil”. Sabrina Fontenele - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 33s
  • 03 Casa Floresta - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: A Casa Floresta, um projeto de reforma e construção de uma residência, do Estúdio Zargos, concluído em 2021, no tradicional bairro Floresta de Belo Horizonte, MG, um bairro carregado de história e tradição. Ao invés de demolir a edificação do início do século XX, já deteriorada pelo tempo, os arquitetos a reformaram, mantendo as características, formas e proporções originais de residências tradicionais daquela época. No fundo, foi construído um anexo que se conecta com a casa, com área total de 330 metros quadrados. A fachada pintada em bege claro, com frisos brancos, tem o telhado em duas águas com telhas avermelhadas, janela de madeira com venezianas e garagem. Na frente da casa canteiros com folhagens exuberantes como costelas de adão e uma palmeira, fechamento de gradeado fino marrom com portões. Nas laterais, rampas conduzem ao anexo. Na parte de baixo, uma ampla varanda, uma piscina retangular pequena com azulejos azuis, no meio de um jardim, espaço gourmet, cozinha e sala de jantar. Internamente, algumas paredes são de lambris de madeira, outras são de cimento aparente, e algumas são de vidro com molduras metálicas. Os quartos têm amplas portas envidraçadas que se abrem para varandas e jardins. As fotos e vídeos do projeto destacam o jogo de imagens do antes e do depois da reforma, e a qualidade dos espaços do novo bloco. OBSERVAÇÕES DO JURI “A decisão de não se estabelecer uma tábula rasa para um novo projeto resulta num gesto marcante, que corta a residência ao meio, utilizando a nova circulação vertical como ponto em que se evidenciam dois blocos interligados: o existente restaurado no nível da rua e a nova ocupação na parte mais baixa nos fundos do terreno”. Carol Tonetti - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 2m 49s
  • 04 Casarão 28 - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: O projeto de reestruturação do Casarão 28, da arquiteta Naia Alban, edifício do século XVIII, localizado no Centro Histórico de Salvador, BA, e concluído em 2021, procura conciliar a preservação da memória arquitetônica da cidade com as readequações necessárias ao uso contemporâneo da habitação e do compartilhamento da paisagem. Hoje o casarão, com uma área de 1.119,90 metros quadrados, tem apartamentos de 70 e 58 metros quadrados, todos com vista para o Forte de São Marcelo e a Baía de Todos os Santos. O casarão, encravado em uma estreita ladeira, tem a fachada de tijolos aparentes e muitas áreas em ruinas. A intervenção teve como objetivo recompor o espaço a partir de plantas simples com terraços e uso de materiais reciclados, com destaque para as peças de madeira como esquadrias, muxarabis, que são painéis vazados ou treliças de madeira, tablados, portas e outros como tijolos, ladrilhos hidráulicos, grades e ferragens. As fotos mostram a reutilização destes materiais nos apartamentos como o uso de painéis vazados de madeira, os muxarabis que permitem maior ventilação e iluminação; a parede de pedra ganha vida nova com a aplicação de azulejos hidráulicos e a instalação de uma pia de desenho moderno; a bancada de pedra da cozinha que tem amplos janelões com vista para o mar, dentre outros. Plantas baixas, mapa do casarão e maquete da escada também ilustram esse projeto. O reuso de materiais reduziu os custos além de diminuir também a quantidade de descarte, permitindo um novo ciclo de vida ao que seria lixo. OBSERVAÇÕES DO JURI “A intervenção realizada pela arquiteta e professora Naia Alban neste imóvel do século XVIII, no centro histórico de Salvador, aponta para duas questões prementes na arquitetura brasileira atual: a proposição de alternativas econômicas ao problema da conservação de edifícios antigos; e a transformação da cadeia produtiva de construção usualmente mobilizada para tanto”. Clevio Rabelo - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m
  • 05 Rota do São Benedito - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: A Rota do São Benedito, é um circuito histórico-cultural, uma experiência multissensorial de turismo comunitário, realizada pelo coletivo Cidade Quintal, de dezembro 2021 a dezembro de 2022, em Vitória, Espírito Santo. O trajeto, repleto de aprendizados e vivências, tem 1.850 metros lineares, oito pontos de interesse identificados pelos moradores, principalmente as lideranças, pintores, idosos, crianças e comerciantes. São eles: Praça Jair de Andrade, Lavanderia Comunitária, Bar do Seu Manoel, Dona Nailma, Igreja do São Benedito, Maria Sururu, Farol do São Benedito e Banco Bem. O percurso entre becos e grandes escadarias, muros com grafites coloridos, como uma mulher negra torcendo um pano no tanque, trabalhadores com bacias ou baldes na cabeça, revelam a história dos moradores do local, valorizando as memórias coletivas, movimentando a economia popular e destacando espaços de vida negra da cidade. Monitores locais conduzem os visitantes pelo trajeto que conta também com um audiotur, ativado por QRCode, no qual é possível ouvir histórias contadas pelos próprios moradores. Algumas fotos do projeto mostram os visitantes nas ruas estreitas acompanhando festas populares com mulheres com longos vestidos brancos, rodados em camadas, com lenços coloridos nas costas, segurando estandartes com muitas fitinhas. Outras destacam o banco de madeira que foi instalado pelos moradores, no alto do Morro do São Benedito, onde é possível contemplar uma vista panorâmica única da grande Vitória e municípios, com morros extensos que parecem abraçar a cidade e milhares de casinhas. No alto do morro, encontra-se o Farol do São Benedito, o mais alto farol do Brasil, com uma torre metálica de 12 metros de altura. O mapa da rota mostra o recorte do bairro de São Benedito destacado em vermelho com uma linha fina amarela destacando os pontos de interesse. OBSERVAÇÕES DO JURI “Partindo de um inventário participativo realizado junto aos moradores do bairro São Benedito, a memória, suas narrativas e suas ancoragens espaciais conformam a base deste projeto, que se estrutura em oito pontos de interesse identificados e priorizados pelos próprios moradores, configurando o circuito histórico-cultural Rota de São Benedito”. Thaís Rosa - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 23s
  • 06 Parque Urbano e Terminal em São Luís - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: O projeto Parque Urbano e Terminal em São Luís, no Maranhão, faz parte de um conjunto de obras de revitalização e requalificação do Centro Histórico da cidade, abrangendo o Terminal Rodoviário da Avenida Vitorino Freire, conhecido como Terminal Fonte do Bispo e todo seu entorno. O projeto abrange tanto a infraestrutura de mobilidade dos ônibus como também prioriza a construção de um espaço público para todos, revitalizando a paisagem e criando oportunidades de lazer para os moradores do entorno, visitantes e turistas. A ampla área do projeto com aproximadamente 225.850 metros quadrados é um espaço plano, dividido em pequenas ilhas ou praças em formatos geométricos, com canteiros gramados, plantas e folhagens, quadras, pistas de skate, playground com brinquedos de madeira, área com mesinhas e bancos com jogos de tabuleiro que são pontos de encontro, cinema, parede de escalada, fontes de água interativa, cujos jatos de água saem do chão para as crianças brincarem, dentre outras atividades de lazer. Juntas, estas ilhas se transformam em um arquipélago, unidas pelo chão colorido em tons de bege e rosa. Além de toda a área de cultura, lazer e esporte, o sistema viário será reestruturado e modernizado, oferecendo mais conforto para os usuários. O projeto também engloba a implementação de faixas exclusivas para ônibus, ciclovia, pontos comerciais em quiosques e melhorias da iluminação pública. As fotos que mostram a situação do terminal antes da intervenção se comparadas com as plantas baixas e desenhos em perspectiva que ilustram este projeto de revitalização e requalificação não deixam dúvidas quanto aos benefícios que poderão ser gerados para a cidade e para a população, proporcionando maior qualidade de vida. OBSERVAÇÕES DO JURI “O projeto realiza, pelo que se verifica nas fotografias, a construção de um lugar que se vê costurado nas preexistências incorporando a infraestrutura de mobilidade não só dos ônibus, mas de outros modais, e sobretudo ativando o espaço público para todos, com um forte sentido de paisagem, uso e estar”. Catherine Otondo - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 1s
  • 07 Casa na Bocaina - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: localizada em uma das áreas mais preservadas da Mata Atlântica, em Bananal, São Paulo, com 382 m², é um projeto dos arquitetos Ana Altberg e César Jordão, concluído em 2022. Construída no meio da mata, a casa na Bocaina respeita as condições naturais do local, a arquitetura dos povos originários, tem um cuidado grande com os materiais que utiliza, com os sistemas de armazenamento e saneamento da água, e a preservação do solo, gerando menos impacto para a fauna e flora locais. A casa Bocaina tem formato circular, e remete a um grande útero, com dois arcos em formato de “V” na fachada, integrados a dois quadrados afastados, um em cada ponta, abrigando entre si um espaço em comum. O projeto se destaca pela característica sustentável, valorização e respeito à natureza, com captação e utilização de águas das chuvas, reutilização de resíduos como nutrientes para o próprio solo, com a fossa de bananeiras, controle da luminosidade, buscando harmonia com a floresta, não afastando os animais e a vista do céu. A parte interna da casa não possui divisórias, integrando sala, cozinha, e lareira, com quatro suítes e três amplos terraços, que são plataformas de observação da mata, montanhas e estrelas. A fachada, com grandes janelas retangulares, é revestida com ripas finas de madeira de Itaúba, que têm função térmica, protege a parte de alvenaria, se abre e fecha como esquadrias para os quartos. A casa tem telhado inclinado com calhas de vidro com bastante luminosidade e vista privilegiada da floresta. O telhado é conectado aos arcos e arrematado por calhas em formato de V que se afunilam e captam as águas pluviais. Os três terraços têm piso claro de pedra branca que auxiliam no reflexo da luz durante o dia e a noite. As fotos mostram os detalhes da fachada, da cisterna embutida para captação de água, das calhas e do saneamento. Os banheiros utilizam uma fossa de bananeiras que preserva as águas e lençol freático, gerando resíduos que servem para o próprio solo. OBSERVAÇÕES DO JURI “O respeito ao lugar não se restringe apenas à preservação de recursos hídricos e vegetais, mobilizando outros elementos, como a fauna e o firmamento. Um exemplo disso é o projeto luminotécnico, que trabalha com menores índices de luminosidade, de forma a não afugentar os animais lindeiros e de não ofuscar a vista do céu”. Clevio Rabelo - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 37s
  • 08 Casas Populares Paudalho - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: As Casas Populares Paudalho compõem um projeto da NEBR Arquitetura, de 2021, voltado para a população de baixa renda de Pernambuco. O projeto associa a demanda por moradias populares à uma proposta urbana que visa o crescimento local, a inclusão social e a inserção da comunidade com um desenho que apresenta qualidade estética arquitetônica. A proposta apresenta casas com desenhos de linhas retas, leves e coloridos. As fachadas são brancas com faixas de cores vivas como laranja, azul piscina, amarelo e verde, cada casa de uma cor. No canto direito da fachada, duas janelas quadradas com esquadrias de alumínio, na vertical, com tijolinhos aparentes na parte de baixo. Quintais em cada unidade oferecem às famílias a possibilidade de plantio ou lazer. Na frente, um terraço, mureta de concreto e portão branco. As casas possuem aproximadamente 56m², com 1 suíte, 2 quartos, 1 banheiro, salas de estar e de jantar e lavanderia. Incluem aberturas, janelas de diferentes tamanhos, que proporcionam iluminação natural e ventilação. Pequenas muretas de concreto separam as casas umas das outras e também da rua. Quatro casas embrionárias do projeto já estão prontas, situadas lado a lado em lotes de 8m x 20m e construídas com mão de obra local com pouca qualificação e em apenas 120 dias. Entre os materiais que ilustram o projeto, encontramos imagens de plantas baixas e em perspectiva, além de fotos das quatro casas já prontas. Estão em perfeita harmonia com uma extensa vegetação local ao fundo, inseridas em paisagem predominantemente rural. OBSERVAÇÕES DO JURI “A proposta cria quintais em cada unidade, que se conectam com a estreita calçada e oferecem às famílias a possibilidade de brincar, plantar ou expandir o espaço com novos usos, além de desenhar uma fachada com cores que transmitem alegria e destacam, com leveza, uma nova construção que não foge do contexto inserido — pelo contrário, une-se com o natural da paisagem”. Ester Carro - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 4s
  • 09 Casa Saracura - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: A Casa Saracura pertence a um conjunto de sobrados geminados, de alvenaria estrutural de tijolos, e terreno de 105m², construídos na década de 1940, localizada no bairro do Bexiga em São Paulo. O projeto de reforma, com conclusão em 2022, buscou a valorização da história do bairro, com protagonismo para o rio Saracura, sendo uma resistência frente à especulação imobiliária que avança desproporcionalmente, sem planejamento na cidade. O conjunto de sobrados coloridos tem linhas retas, janelas amplas, e quintal nos fundos. A reforma recuperou a fachada, os pátios existentes e o muro de arrimo nos fundos, mantendo as características originais. No interior das casas, destaque para a manutenção de revestimentos, reforma da escada de madeira, remoção de forros de estuque e reboco das paredes. A abertura de espaços integrando ambientes internos e externos, e de um vão no primeiro pavimento, favoreceu a amplitude, luminosidade e ventilação da construção. Destaca-se no projeto a solução inovadora da construção de uma fonte junto ao muro de arrimo nos fundos da casa, que permanece úmido por conta do rio Saracura que passa por trás no terreno localizado atrás do muro. Um tanque retangular de concreto capta a água que cai da bica da fonte fixada no muro de tijolinhos coberto com hera, tipo de trepadeira. Por meio das amplas janelas retangulares de vidro é possível contemplar a fonte e os espaços da casa. Ilustram este projeto plantas baixas, desenhos em perspectiva, fotos da fonte de tijolinhos úmidos, do conjunto de sobrados, das ruas do bairro do Bexiga, do comércio local, dos prédios altos entre casas, das fachadas com amplas janelas, algumas com detalhes em arco, da placa do cruzamento da rua Cardeal Leme (Bacia do Saracura) e Rua Una. OBSERVAÇÕES DO JURI “O projeto arquitetônico desenhado para a reforma da casa se torna poesia, emoção e vida ao enaltecer a água na proposta, criando visibilidade para as águas do Saracura por meio dos caminhos e da fonte: o que poderia ser um problema para muitos tornou-se solução e uma referência para novos projetos”. Ester Carro - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 10s
  • 10 Centro de Referência Quebradeiras de Babaçu - 9º Prêmio Arquitetura

    20 ABR. 2023 · AUDIODESCRIÇÃO: O projeto Centro de Referência Quebradeiras de Babaçu de 2022, realizado pelo Estúdio Flume, situa-se na Mata dos Cocais, no povoado de Sumauma, município de Vitória de Mearim, no Maranhão. Como o nome diz, o projeto abriga uma coletividade de mulheres que sustentam sua comunidade através do trabalho com a árvore do babaçu, que é de fundamental importância econômica para as comunidades locais. O principal derivado da árvore do babaçu é o óleo extraído de suas amêndoas, localizadas dentro do coco do babaçu, prática essa, executada majoritariamente pelas mulheres, as chamadas quebradeiras de coco. O projeto está diretamente ligado com o território e a natureza do lugar. O pavilhão de 275 m² situado em uma área de 483m², em meio à natureza, tem na terra e na madeira certificada os principais materiais que compõem as paredes dos vários galpões separados por pátios abertos. Os galpões têm fachada de tijolos à vista e palha treliçada. Uma dupla cobertura transparente sobrepõe toda a área, sustentada por estrutura de madeira clara, favorecendo o conforto térmico e a iluminação natural. Entre os galpões, pátios de descanso e convívio, voltados para encontros comunitários e permitindo que as mães possam trabalhar com seus filhos por perto. Contornando o espaço, cercas de bambu. Compõem os materiais da exposição do projeto, além de fotos da estrutura, imagens de plantas baixas e em perspectiva, fotos dos materiais utilizados e das trabalhadoras Quebradeiras de Babaçu, sentadas no chão no meio de milhares de cocos, quebrando-os com toras de madeira ou pequenas marretas. OBSERVAÇÕES DO JURI “Indo além da banalização discursiva da ‘sustentabilidade’, essa arquitetura se engaja de forma prática com as transformações socioambientais que o atual momento histórico demanda, agregando ainda técnicas simples de captação de águas das chuvas e saneamento descentralizado, pedagogicamente apresentadas à comunidade”. Thaís Rosa - Audiodescrição: Ver com Palavras Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas Narração: Andréia Paiva e César Tunas Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais Consultoria: Cristiana Cerchiari
    Escuchado 3m 7s

Audiodescrições dos projetos premiados e destacados. O Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel busca mapear e reconhecer produções arquitetônicas contemporâneas que englobam formas inovadoras de pensar, produzir, transmitir e transformar espacialidades,...

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Audiodescrições dos projetos premiados e destacados.
O Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel busca mapear e reconhecer produções arquitetônicas contemporâneas que englobam formas inovadoras de pensar, produzir, transmitir e transformar espacialidades, inclusive socioculturais. O Prêmio é realizado pelo Instituto Tomie Ohtake desde 2014 e está em sua 9ª edição, na qual estão previstas duas categorias: profissional e universitária. Nesta última, as propostas serão orientadas pelo tema “Memórias, transformações e resistências nos territórios e nas paisagens”.

Para saber mais:
www.institutotomieohtake.org.br/premios/premio_arquitetura_instituto_tomie_ohtake_akzonobel

Audiodescrição: Ver com Palavras
Elaboração de roteiro: Lívia Motta, Andréia Paiva e César Tunas
Narração: Andréia Paiva e César Tunas
Edição e finalização: PH Soluções Audiovisuais
Consultoria: Cristiana Cerchiari
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